domingo, abril 27, 2008

LISBOA INTERNATIONAL TRIATHLON


F E N O M E N A L !!!
(dito com sotaque espanhol)



Objectivo Inicial: Abaixo das 5h30, com os parciais imaginários de 35' na natação + 3h na bike + abaixo das 2h na corrida

Resultado obtido: 4h35, com os parciais de 29' na natação + 2h29' na bike + 1h34' na corrida

Quase 1 hora abaixo do objectivo traçado. O que é que isto quer dizer? Quer dizer apenas uma coisa, que já tinha constatado várias vezes... Não sei definir objectivos! Claro!

Mas agora que já disse o óbvio, os resultados, vou passar ao que interessa: bastidores da prova e (falta de) preparação para a mesma, e ainda os pensamentos que assolam um "triatleta" ao efectuar tamanho esforço.



Preparação do Físico
Preparação específica nos últimos 2 meses (sem contar com os kms feitos com a participação nas provas de duatlo - Jamor, Lezírias, Cadaval e triatlo - Quarteira, Ribatejo e Zêzere):

Número médio de treinos semanais de natação = 1,8 (média de 45'/treino)
Número médio de treinos semanais de bicicleta = 0,6 (média de 1h15'/treino)
Número médio de treinos semanais de corrida = 1,5 (média de 50'/treino)

Perfazendo um assustador volume total de 10h de natação + 3h30' de bicicleta + 10h de corrida... em 2 meses :P

Com uma carga de treino deste calibre, percebo que seria de esperar ter lutado pelos lugares do pódio neste Triatlo Longo, mas a verdade é que estava um vento fortíssimo no parque de transição (entre os 30' e os 32' de prova) pelo que foi impossível sair com a leveza que se impunha...

Mas de treinos estamos falados! Nem mais, nem menos!


Preparação da Mente

Não existe! Ou se é um Ultra-Rambo como eu (apesar de me inscrever numa prova com o título de Meio Homem de um metal qualquer…) ou então, a partir da 2ª hora de prova, vão chorar mais do que a cortar cebola com os olhos!

Em alternativa, e para poderem gradualmente atingir os níveis de sofrimento deste tipo de provas, poderão ficar sem comer e sem dormir durante 47 dias tendo à frente um MacRoyal Cheese acabadinho de fazer, que por acaso está em cima de uma almofadinha de penas de ganso que por sua vez está por cima do colchãozinho de água…

De resto, em termos de triatlos de longa distância, este foi o meu…ora deixa cá ver... primeiro! no que toca a provas grandes, tinha feito no ano anterior o Olímpico de Aveiro sob chuva, e ainda um acalorado Duatlo Olímpico no Cartaxo. Depois tive mais alguns Sprints e Super-sprints e provas de BTT e corridas de estrada (10km a Meias-maratonas) - resumindo o meu passado aeróbico.


Preparação Logística

Esta é sem dúvida uma das preparações a que se deve prestar mais atenção. Caso se tenha que optar por uma das 3 preparações… esta é uma delas e as outras 2 também!

Encarar esta prova, não é o mesmo que encher o cantil de água com Isostar como fazemos quando vamos para um triatlo Sprint. Há que preparar o que usar, o que comer/beber, quando comer/beber, o que fazer caso aconteça algum imprevisto (eu por exemplo preparei-me para catástrofes desde bichos de conta a bloquear a saída do pacote de gel até grupos de miúdas da FHM a quererem apalpar por dentro o tecido do meu fato de triatlo em plena IC2)

Resumindo, para este prato são necessários:


Um par de sapatos de bicicleta


Um par de ténis de corrida
Um capacete


Um fato isotérmico


Uma câmara de ar e uns elásticos para prender os ténis na posição horizontal na bicicleta



Um par de óculos de natação + uma touca + 4 Gels da Decathlon + 2 barras Isostar + pomada para os pés + 2 pastilhas de BioElectra (Mg) + Creme Gordo para untar o corpinho


2 Bidons, ambos com água + 1 pastilha de BioElectra (Mg)

Acho que levei tudo o que era necessário, mas se fosse hoje teria levado em vez da barra, que não é tão prática em andamento, mais 2 gels para a bike e mais 1 para a corrida, para não ter de andar a parar para beber o Gatorade.


O semana anterior à prova
HIDRATOS DE CARBONO!
O que é que devo comer?
HIDRATOS DE CARBONO!
O quê???
HIDRATOS DE CARBONO!
Mas porquê?
HIDRATOS DE CARBONO!
Epá estava a perguntar porquê??!?
HIDRATOS DE CARBONO!

Ok ok isto encravou…

Bom… a verdade é que se perguntava a alguém se havia alguma coisa a fazer de especial em termos de alimentação, a resposta resultava invariavelmente em HIDRAT…MASSAS!!!

Daí que na 2ª feira, a seguir aos 40’ de natação durante a hora de almoço, espetei com um Bitoque dos bons!

“O que é que disseste? Bitoque não é Massas, pá!! (…) A séééério?! Não me digas… Epá, mas é que estava com fome, e eu com fome fico mais cego que o Romeu a ver a Julieta de saias lá debaixo da Varanda…, tive mesmo de ingerir qualquer coisa fixe, tipo bitoque! Massas não é fixe.“
E nessa semaninha foi sempre a comer com o pensamento “Tens de comer o que gostas porque podes não passar de Sábado!” na cabeça… Farinheiras à Braz na Terça, Chispalhada com Rissões de Gomas na Quarta, Tarte de BigMacs com molho de Feijoada na Quinta!


O dia anterior (aka The Green Mile)
Sexta-feira… lá completei a semana gastronómica com uma refeição à lá desportiste… Hidratos de Carbono com massas acompanhado de Fétutxini de Risotto! 15 Pratos dos fundos!!!

O que fazer no dia anterior ao julgamento? Nem é preciso pensar, já que a (E-X-C-E-L-E-N-T-E) organização tratou de pensar nisso por nós e convidou-nos a assistir a um breafing tri-lingue onde fiquei a saber que Bánánáz é Bananas em Espanhol, e não Platanos como muitos espanhóis erradamente costumam empregar…

Fiquei a saber que para além de ter de ir nadar, teria ainda de dar uma volta de bicicleta na auto-estrada e correr debaixo de um sol tórrido! Chamaram-lhe… Triatlo!

Acabado o discurso do Paulo Leite, dirigi-me a casa com o objectivo de preparar tudo para o dia seguinte, uma vez que alguém se enganou a escrever que o parque de transição abria às 5h30 e não teve coragem de emendar! obrigando-me então a fazê-lo no dia anterior!

Reuni o material que já referi em cima, e espetei tudo dentro do carro ainda não eram 10 da noite!

Descanso é o que se pede a um atleta de topo nos dias que antecedem estas provas, sobretudo as longas, com especial importância para o último dia e noite. Daí que, e estando eu já a stressar com o ter de arrumar a cozinha aquela hora da noite, tendo eu que me levantar antes dos homens do lixo, e dos padeiros…, sou abordado pela minha esposa que me diz:

“Epá deixa estar a cozinha que eu acabo isso…” – disse ela
“Ahhh… afinal ela ainda tem alguma réstia de humanidade, e vai deixar o guerreiro repousar o esqueleto” – pensei imediatamente
“… vai mas é aspirar rapidamente que já não são horas de fazer barulho!” - terminou ela a frase…

Parte de mim faleceu a seguir a essa frase… “Aspirar em que sentido?!? Cheguei-te a dizer que AMANHÃ tenho de percorrer o mundo terrestre e aquático em menos de 8 horas???” – balbuciei enquanto vertia uma ou duas lágrimas. Julgo ter notado um certo sorriso malicioso na cara da “humanitária” mas não consigo ter a certeza, já que levei com o aspirador na testa no exacto momento em estava quase a tirar a dúvida!

Uma coisa é certa, a medalha de ouro do Age-group [30-34 masculino que teve a aspirar a casa até às 11 e meia da noite] é minha!!! CHUUUUUUUUPAAAAAAAAA!!!!!

Com este episódio, que felizmente só se repete 1 vez por semana, lá me deitei às 00h13 com as costas feitas num oito!


Alvorada

Se parte de mim faleceu 3 parágrafos atrás, ela acabou por ressuscitar às 5h00 da manhã de Sábado dia 26 de Abril de 2008. Isto porque era o dia em que não me podia dar ao luxo de ir para a prova só com metade do cérebro, ou pior, ir com o cérebro todo… (é que eu deixo sempre em casa ¼ do cérebro para não me obrigarem a ir para a NASA, e deixar por isso de poder aspirar às sextas à noite)

Levantei-me de uma vez só, e fui cagar! Cagar não se diz que é feio, fui antes obrar… assim é mais fino! Mas fino no sentido de educado…, porque de esguia a obra não teve nada… a chamada carcaça!

Dali fui para mais uma dose de HIDRATOS DE CARBONO na forma de K’s, com leite magro e uma banana.

Vesti a licrinha azul e zarpei para o ric-móvel!

Chego ao Parque das Nações por volta das 6h00, e estaciono ao lado do Carlos Gomes do Oeiras, já que eu gosto de marcar os meus adversários logo a partir do parque de estacionamento…

Simpatia em pessoa, que me empresta a sua bomba para fazer subir a pressão dos meus pneus dos até então 3 Bar para uns rijos 7 Bar que fizeram com que não perdesse ainda mais tempo no ciclismo!

Tudo reunido, em saquinhos e lá fui eu para “A Pala”, nome com que baptizaram o parque de transição desta prova, onde já alguns atletas preparavam as suas coisas.

Entrei pela entrada, onde tive de mostrar o BI (touca + dorsal + chip, para os informáticos é uma espécie de de primary key dos atletas), e dirigi-me ao meu lugar que pensava que podia escolher :P Mas afinal todos os 600 e tal lugares estavam marcados e numerados, pelo que facilmente percebi onde ia ficar.

Preparei as minhas coisas, sapatos presos aos pedais da bicicleta, capacete na posição invertida, óculos dentro do capacete, ténis de corrida no cesto com as meias para calçar a seguir à natação por cima dos ténis, gels e boné para a corrida também dentro do cesto um pouco mais atrás… tudo prontinho!



Passado pouco tempo vi por perto o Bruno Silva que me emprestou o tira bronzeado +500, que fez com que mesmo debaixo daquele Sol todo tivesse ficado com a cor de um Escandinavo depois de um inverno dentro de casa.

A seguir vejo o Manuel Alves também do Belém, que fez o excelente tempo de 4h12’ no final da prova!

Untei-me com o Creme Gordo, peguei no fato, touca e óculos e saí do parque para activar o chip.

Encontrei a Rita Mantua, da E-X-C-E-L-E-N-T-E organização e ex-colega de trabalho, que me sacou umas fotos junto do seu Paulo Guedes do Olímpico de Oeiras. Segui com ele para a rampa de lançamento da prova…


Já dentro de água, depois de escorregar rampa abaixo (aquele tapete rolante foi mais um dos mimos da E-X-C-E-L-E-N-T-E organização), deu para perceber que iria ser difícil seguir os meus adversários de perto já que ou seguia todos, ou ia ser complicado… eram laranjas por todo o lado!

Segundos antes da partida ainda avisto no meio do público o Oliveira, que se deslocou ao local e àquela hora para me sacar dinheiro pelas fotos que me haveria de tirar… mas valeu a pena! (Oh pra mim a dizer que ia fazer 4 horas...)


Natacinha

Houve uma falsa partida ainda com metade do pessoal fora de água, e pouco tempo depois lá veio o FÕÕÕÕNNNNNN característico das partidas de triatlo!

Táctica 1: Partir com calma… os bracinhos do pessoal que fosse mais em cima de mim!
Táctica 2: Ir sempre mais pela esquerda, sem chegar a sair para o rio Tejo
Táctica 3: Contornar as bóias a 5,42 m de distância

Estas tácticas resultaram na perfeição, tendo nadado mais liberto e soltinho do que numa prova com 10 pessoas no meio do Atlântico. Saí da água para a fila do pão, com 29 minótos (disse-me um espanhol), o que estabeleceu o meu novo record para a distância… Ok, mesmo que tivesse feito 3 horas seria o recorde uma vez que foi a estreia na distância :P

Passei umas 4 ou 5 pessoas até à bike tendo feito a curva à direita na entrada do parque, ao pé coxinho com a perna esquerda para optimizar a curva…

Chego à bike, tiro o fato com toda a força, coloco o capacete, óculos, agarro na bike e ála que se faz tarde… (1’23’’ foi o tempo gasto na 1ª transição).


Velocípede

Lembram-se de eu ter dito que preparei bem as coisas no parque? Eu também não…

Assim que vou para montar na bike, e já com as duas mãos no guiador e as 2 pernas esticadas à retaguarda a mais de metro e meio do chão… os meus olhos visionam pela primeira vez os sapatinhos nos pedais, e trocam-se todos… trocam-se tanto quanto os sapatos… já que o sapato esquerdo não estava à esquerda e, surpresa das surpresas, o da direita também não estava à direita…

Tinha espetado os ténis ao contrário? É possível?! O cheiro naquela zona ficou bastante desagradável devido aos traques que as pessoas largavam pela força que faziam para não se rir mesmo na minha cara…

Lá tiro os sapatos, aproveito para os calçar ali, uma vez que já tinha passado o “chóriço”, e faço-me à estrada…

Da bicicleta, e já na IC2, só retiro uma ideia: SEM RODA!?
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

Já vi etapas planas no Tour com pelotões menos compactos… e os juízes até viram o que se passava pelo que não percebo como não actuaram… mas cada um sabe de si… de resto vi muitos estrangeiros, e não só, a abrandarem bastante o ritmo para não irem ali a aproveitar os pelotões! Claro que as diferenças de ritmo eram significativas e no final poderiam justificar alguns (muitos) minutos de diferença, assim como outra “frescura” para a corrida!


Foram 4 voltinhas com a dificuldade a aparecer a partir da 3ª subida ao acesso da AE1, já que apesar de não ser muito inclinada, com o acumular de Kms a coisa complicava-se, chegando a esgotar as mudanças na última vez que a subi…

Chegados ao novamente à “A Pala”, saí a correr e sem sentir as pernas presas para a 2ª transição onde fui o 19º melhor (deviam dar prémios chorudos aos 20 primeiros da 2ª transição…). Coloquei a bike, tirei o capacete, calcei os ténis, agarrei no chapéu e nos 2 gels e “sái correndo”…
Ida a Fátima
Recordo-me de no briefing ter ouvido alguém exclamar FOOOOODDDDDD@@@@@@-SSSSSEEEEEE quando disseram que a água e o Gátoreide iam ser servidos em copos e não em garrafas....
Recordo-me ainda de ter pensado "ora aí está um grupinho de amélias a quem o fatinho de licra vai cair que nem uma luva..."
Recordo-me depois de pensar "O carnaval não era em Março ou Fevereiro ou lá que é?!?!" quando, logo da primeira vez em que passei no abastecimento junto "Á pála", um dos (pensava eu) membros da organização me estendeu o braço com uma folha de papel vegetal disfarçada de copo com líquido lá dentro... Claro está que parecia a mãozinha do King Kong a segurar um copinho feito de banana... ficou tudo lá atrás pulverizado...

Esse facto fez com que fosse sem água para o deserto, e se calhar também por isso fui obrigado a andar um pouco já à entrada da terra, para que a dor nas pernas passasse de "Picador de Gelo em Brasa Espetado no Fémure" para "Bói de 700kg a Dormir em Cima dos Quadrícepes".
A partir daí, fui num crescendo (psicológico) de velocidade, tendo explodido de uns 10,43 km/h para uns finais 11,01 km/h já em plena recta da meta...
Pelo meio ficaram as imagens mentais:
  • dos trabalhadores das obras a descansar à sombra de refrescantes árvores, quais leões na savana em hora proíbida para apanhar sol...
  • do capotanço com 2 feridos ligeiros, mesmo à minha frente, depois de 2 triatletas adormecidos terem chocado frontalmente aquando efectuavam as respectivas ultrapassagens perigosas...
  • da água fresquinha da barragem do Cabril...
  • das ventoínhas gigantes ali para os lados de Torres Vedras...
  • do resumo decrescente da minha vida toda (penso que a meio da 3ª volta, quando fiquei clinicamente defunto)...
  • de um cada vez mais próximo cruzamento entre um Fernando Carmo e um marceano (verdinho verdinho que ele ia)...
entre outras imagens para maiores de 18 que aqui não posso revelar...

As últimas 2 voltas foram feitas com a graça do Sênhó, e do gel da Decathlon e de olhos fechados, abrindo-os apenas 1 milionésimo de pintelho a cada 20m para ver se estava no caminho certo... sofrimento foi a palavra chave!
Acabei com o meu sprint habitual (os tais 11 km/h) que foi suficiente para ultrapassar na última recta ainda uns 2 ou 3 adversários(as).
No Final
2'' depois de cruzar a meta veio uma senhora da organização buscar-me pelo braço, e eu pensei logo "Das 2 uma, ou gostou da parte de traz do meu fatinho de licra ou acharam este sprint final um pooooooooooooooouco rápido de mais para ser verdade e querem-me fazer verter águas para um tubo de ensaio...". Mas nem uma coisa nem outra... a senhora levou-me sim para a festa vip "Melão Party" que estava a acontecer nos camarins do evento... Da melhor fruta que comi desde aquele episódio com a minha "sobrinha" sueca que... bom... mas de facto desde as bananas até à melancia passando pelas laranjas, aquilo parecia aquele mercadozinho de Barcelona em plenas Ramblas! Muy Bueno!
Esperei depois uns 45' pela minha vez no bate-chapas, mas valeu bem a pena, saí de lá um autêntico novo-usado, qual mercedes de taxista com 30000km depois de 10 anos de serviço!

Cásinô
Quem não foi à entrega dos prémios não sabe o que perdeu...
A coroar a organização de êxito, esteve no final a festa de encerramento com um menu de fazer chorar por mais... o Glamour do Paulo Leite com o seu fato-preto "estas-bifas-caem-que-nem-tordas", o vestido "saco-do-pão" da apresentadora, as idas ao palco da menina brasileira da organização e os respectivos uivos selváticos do público, a bandazinha de jazz a envolver tudo...
e o video final com imagens para não esquecer (e repetir) dos infindáveis combóios no segmento de pedaleio...
FIQUEI FÃ!

6 comentários:

Unknown disse...

Nada melhor para começar a manhã e recuperar do empeno de Sábado, do que ler a Roda Digital.
Fico ansiosamente a aguardar pela continuação...
:-D

Triatlo da Maria disse...

Tive ocasião de o ver na Expo. Gostei de ver portugueses, no meio de tantos "nuestros hermanos". Parabéns pela sua prova !!

Rui Ferreira disse...

Grande homem que temos aqui, assim é que é.:) tives-te muito bem na prova, para quem me disse q estava tão mal das pernas a corrida saiu-te muito bem. A minha nem por isso, esquecime de tomar magnésio nos 2 meses antes...:( mas da proxima tens de contar comigo!:) Boa recuperação e bons treinos.Um abraço Rui Ferreira.

Anónimo disse...

Os meus parabéns.
espero ver-te mais vezes em provas longas e cada vez mais longas ;-)
E se possível com mais treino

HASTA
Migalhas

Anónimo disse...

Parabens pela "vitória" excelente relato.

Anónimo disse...

FABULOSO! Principalmente a parte da aspiração! Bom treino! Vou adoptar o mesmo esquema de treino em minha casa! Ele vai ADORAR! Parabéns pelo desempenho e pelo relato!
Maria