segunda-feira, novembro 03, 2008

GEO-RAID 2008 - BTT

(*** Com mais uns kms de texto mas ainda não terminado ***)



1º GEO – RAID DO MUNDO
(Em memória do Batido de Cenoura!)


Passo a explicar… e voltando um bocadinho atrás.

Tinha eu terminado de sofrer (MUIIIITO) no Estrela da Estr… deste ano, em plena Serra da… Estrela, quando alguém lançou a ideia, parva, de nos alistarmos no 1º Geo-Raid do Mundo na Lousã, organizado pelo experiente Malvar, em finais de Outubro.


A ideia foi ali lançada, mas eu para além de a deixar cair no chão, ainda lá fui espezinha-la com os 2 pés ao mesmo tempo. E mais tarde ainda voltei para lhe mandar mesmo em cheio com uma pedra das grandes. Mas nem assim...


Continuo a não saber dizer NÃO a desafios destes...


Bom, se para além de per si ser já uma ideia parva (fazer 150km de BTT com 6000m de acumulado em 2 dias), lhe juntarmos um indivíduo com condição física ridícula, a coisa torna o evento com 3000% de probabilidade de envolver um acidente grave!


Então o que mais poderia faltar…?


Eu digo-vos!


Um Cenoura!


“Um Cenoura?” - Dizem vocês


“Sim um Cenoura!”


“Uma Cenoura? Mas isso até é bom…?! Sofres na mesma, mas com uns olhos mais bonitos e brilhantes, o que em BTT faz toda a diferença!” – comentam vocês infantilmente…


“Não é uma cenoura, é UM CENOURA!!!”


Para quem não sabe, um Cenoura caracteriza-se da seguinte forma:



  • Em termos logísticos - possui uma bicicleta cujo pneu da frente é O original (neste caso com mais de 10 anos), nunca foi lavada, e nunca foi revista por alguém que sabe o que faz (o Cenoura ainda pensa que sabe). Estamos a falar de uma bicicleta na casa dos 450€ já com os reflectores das rodas e protector do pedaleiro incluídos.

  • No que à preparação física diz respeito – é um sujeito que nada 30 a 40 minutos, 2 vezes por semana, corre 1 vez por trimestre e pedala quando eu o convido para provas com mais de 5000m de acumulado (esta foi a primeira). Mas já tem no seu Curriculum 4 ou 5 passeios com mais de 30km de BTT, mas feitos há já alguns anos...

Mas porquê convidar um Cenoura para uma coisa destas?


É simples! Porque não conheço mais ninguém que consiga convencer com a frase “Caaaaaaaaaaaaaalma pá… Aquilo são 6000 metros de acumulado mas com certeza devem contabilizar em termos de distância… ou seja na realidade aquilo nem deve chegar a subir! Os gajos não querem que morras em prova pá!!!” (depois tudo bem, agora no meio do trilho é que não, senão ainda alguém se aleija…


Portanto, e resumindo, não queria morrer sozinho, e desta forma tinha a certeza que não seria o primeiro a falecer!


Certeza também não tinha, mas certeza absoluta sim!


Mas nós, apesar de estúpidos, não somos parvos, e não fomos para uma coisa destas assim sem mais nem menos. Houve o cuidado de 1 semana antes fazer um exaustivo plano de treinos, que incluía as seguintes tarefas específicas:



  • 1 Treino de 35km em Montejunto com 1000 metros de acumulado e cerca de 3 horas a pedalar

  • Comprar o máximo de barras e gels que o resto de vencimento desse para comprar
    (na verdade esta última não é bem um treino, mas resolvi colocar para compor um pouco mais a lista…)

Portanto em termos de preparação física a coisa ficou orientada. Faltava então a logística. E essa foi alvo de uma ainda maior preocupação…


Quer dizer, pelo menos eu fiquei preocupado… já que a menos de 12 horas da prova, ainda não tinha Bicicleta, nem GPS e nem ténis de encaixe… não que isso fosse um verdadeiro problema já que o ritmo do Cenoura permitiria facilmente andar a passo ao lado dele, e ainda parar para uns xixi’s, mas já agora para a foto da partida fazia mais vista se estivesse com uma bicicleta por de baixo.


O descanso, e paz para preparar esta aventura, foi então menos que reduzido, o que não ajudou muito nesta primeira parte das "arrumações".


Saímos, eu e o Cenoura, de Lisboa pelas 19h30, e ainda tivemos de passar pela Ota para levantar a bike e os ténis novos (já que a patroa resolveu um dia lavar os antigos na máquina, e agora até para ela ficaram pequenos…)


Chegamos à Lousã pelas 23h15, e já o pessoal estava nos finalmentes do briefing marcado para as 21h30.


E Onde era o dito briefing?


No quartel dos bombeiros….


“Uiiiiii Cenoura, ainda nem entraste em prova e já os gajos montaram um Centro de Catástrofe na aldeia…”


“Epá ó Ricardo tu nem brinques...! Isto é mesmo como dizes? 45km a descer e o resto, se tiver vento a favor, nem preciso de pedalar??”


“Epá por acaso acho que o vento amanhã vai amainar um pouco , mas também não será por aí que vai o gato à filhós…”


Depois de ouvido o que sobrou do briefing, (basicamente referiram que existiam postos de controlo de x em x km para mais tarde facilitar a procura dos corpos por segmentos de percurso), fomos tratar do check-in na excelente, e recém inaugurada, Pousada da Juventude da Lousã. Ah e também comprar um GPS para usar na prova do dia seguinte.


Eu e o Cenoura, fazíamos parte de um grupo com algumas figuras de segundo plano, como o Alpinista João Garcia ou o triatleta Olímpico Bruno País, e outras de terceiro plano, como o multifacetado atleta Fernando Carmo, o “mister” Bruno Salvador, o orientado Vasco Rodrigues, o empreiteiro Mariano (especialidade: remodelar divisões, nomeadamente mandar paredes abaixo num só golpe), o alentejano speedado Pedro Amaral e o enganado Fernando Feijão. Pertencia ainda ao grupo uma figura de quincalhagésimo plano de seu nome David Vaz.


Os quartos com 2 beliches, eram novinhos em folha, e os felizardos que puderam privar com estes 2 vultos do Btt Intercontinental foram o Salvador e o Vasco… espero que tenham aprendido como se dorme nas vésperas de uma competição.


Quando fizemos o check-in fomos avisados que o nosso quarto, devido à sobrelotação, teria de ser no lado feminino da pousada, ou seja perto de um casal de turistas alemãs, do Fernando Carmo e do David Vaz com as restantes amigas.


Tasse. No problem with that! Desde que a fechadura do meu quarto seja reforçada…


E a véspera estava feita, porque amanhã parece que vamos andar de bicicleta para o campo!



DIA 1 (96km com 4000m de acumulado)


O dia amanheceu limpo, que de resto foi a tónica dominante para os 2 dias de prova. Melhor tempo para uma prova destas não se poderia ter pedido.


Foi tempo de comer qualquer coisa, o David Vaz fez o favor de mandar vir para o grupo um pequeno almoço volante (1 Sande fora do prazo + 1 sumo duvidoso + uma maçã com bicho), quando à mesma hora a pousada servia um piqueno almoço de nível superior totalmente grates!


Este Vaz quando quer enterrar os amigos em provas, leva as coisas até ao mais ínfimo pormenor.


O Salvador julgando que o trunfo da Vanessa é o Nestum, aviou em cada um dos dias 16 pacotes de produto com uma pinga de leite magro!


Esta prova tem ainda um pormenor curioso que é o facto dos idosos e fêmeas terem tempos promocionais (com desconto), deixando-os partir mais cedo para que eles no final julguem que estão na mesma prova dos matchos! O Vaz por exemplo, que reuniu o desconto de idoso com o de fêmea, partiu às 3 da manhã em direcção à escuridão.


Mas pronto lá saímos para a aventura às 9h30 da matina, já o Vaz tinha cumprido o 1º Km, e logo na primeira descida em plena Lousã, oiço o irritante barulho da corrente a bater na escora traseira e na cassete, fazendo com que tivesse de abrandar e pedalar em plena descida para acalmar o ruído.


“Tirei-a eu ontem da revisão para isto… F#$&%&#-se!!!”


Mas lá seguimos. Os primeiros iam na frente, e os últimos atrás. Reparei ainda que os do meio se colocaram estrategicamente entre os primeiros e os últimos.


Assim que saímos da Lousã e largarmos o alcatrão, começamos logo a subir dando a entender ao que íamos… desde logo o Cenoura marcou a diferença começando o primeiro strip em subida de que há memória… Mas se julgam que era um strip do estilo despir a camisola e meter direitinha na mochila, enganam-se! Ele fez mesmo o gesto rotativo da camisola a voar por cima da cabeça, qual hélice de helicóptero, e de um só movimento atira com a mesma para o meio do mato! Há homens de barba rija e depois há o Cenoura!


Nos primeiros metros da subida, ainda tivemos a companhia de um membro da organização numa bicicleta (uma espécie de carro vassoura), que a certa altura atira:


“Repararam se passou por aqui pessoal de uma prova de bicicletas?”


Ao que respondemos naturalmente: “Brincalhão eheh… Mas olha que nós devemos ser mesmo os útimos…”

"Não, a sério? Viram alguém ou não??"

"Como assim, Viram alguém?!? Nós também estamos na prova!!" - respondeu o Cenoura entre duas respiradelas de sangue...


"Qual prova?? O Avalanche da Lousã em marcha-atrás, não é só em Fevereiro de 2009???"


O Cenoura até lhe batia, mas com as forças de quem?


Lá continuámos então no nosso ritmo de aposentados adormecidos ladeira acima, que nesta fase inicial até nem era nada de especial, …pelo menos para mim AHAHAHAH… AHAH…AH.., e na companhia do tal carro vassoura que continuava a mandar uma ou outra posta indirecta, sobre aquela espécie de progressão que fazíamos no terreno.


Passado poucos kms, ou metros, nem consigo precisar… (o tempo parece que pára quando vamos ao lado do Cenoura… e se não for o tempo, é o cenário… que até vai mudando, mas devagariiiiiinho) “apanhámos” uma equipa que tinha partido a corrente ou qualquer coisa do género, também não quisemos atrapalhar perguntando o que tinha acontecido.


Vai daí, puxo ao de cima o meu bom espírito de entre ajuda, e disparo:
“É preciso alguma coisa? É que se for, venham cá buscar a ver se eu deixo AHAHAHAHahahaha” – enquanto arrepio caminho…


Assim que acabo de dizer isto, lembro-me que à velocidade a que íamos bastava-lhes esticar o braço para me apanharem na meia hora seguinte... mas foram inteligentes e não se meteram aqui com o Ricardo-Chan de Pirescoxe!


Frase do cenoura que ecoou na floresta depois desta ultrapassagem? “One down 72 to go!”


Há aqui um salto em termos de relato, que vai desde este ponto até mais ou menos à meta, em que nada de diferente acontece, isto porque a velocidade não aumentou (diminuir seria impossível em termos da física quântica associada), e também porque a frase do Cenoura não mais foi alterada:


“Epá tou morto! Não consigo andar nem mais 1 metro…” – Isto, relembro, ao km 5!


Seriam mais 91 km de puro milagre, em que um morto consegue praticamente pedalar…


Mas… enquanto uns acham que não são capazes e depois conseguem chegar ao fim, outros há que julgam ser capazes e depois não chegam… não é Marciano?!?


Marciano, é parceiro de Zé Pais (nome pelo qual os “amigos” do Bruno Olímpico o tratam), que tivesse visto só em termos bttísticos.


Marciano, julga que é atleta!


Marciano, julga que por fazer equipa com um atleta de renome, lhe é atribuído alguma espécie de crédito desportivo.


Marciano, abusa dos aditivos (nada de magnésios ou coisinhas maricas, estamos a falar de cocaína com 110% de pureza e estimulante para cavalos grandes) durante as provas.


Mas dizia eu, o jovem drógado nas subidas (enquanto Zé Pais recolhia flores traulitando a música do Verão Azul), ficava com a impressão que subia ao mesmo ritmo, ...mas nada de mais errado!


O que sucedia, é que nesses casos, e ao tentar acompanhar o profissional (mas até podia ser o Cenoura ou o Vaz) , a jovem promessa do assentamento de azulejo falecia, saía do seu próprio corpo em direcção aos céus, ficando com a sensação de que ia a subir… até que a alminha, presa pelos sapatos de encaixe, não se conseguia esticar mais e soltava um uivozinho de dor abichando, funcionando esta como um elixir de regresso à vida para o cor-de-rosa Marciano, que acordava repetidamente soprando a frase “Agora é a minha vez Carlão!!!”.


Já que estou numa de desorganizar o relato em termos temporais, avanço já que em termos de equipas e respectivas previsões de desempenho, tínhamos a seguinte ordem:



  • Tiago (amigo que já vem dos tempos dos HBT) e Valadas, outro animal sobre as duas rodas, que fizeram o melhor tempo nos dois dias (real), e foram para lá com esse objectivo

  • O Zé Pais e o Marciano Chumbado, que iam para lá fazer o melhor possível (que para o Zé Pais era tentar não suicidar o Marciano, e para este era chegar à meta sem marcas da choradeira e da baba e/ou ranho.

  • Os Javalis Carmo e Amaral, que julgavam que 50 + 50 (Carmo + Amaral) era mais do que 100 + 0 (Pais + Marciano), mas foram traídos pelas máquinas de 3ª categoria que quebraram peças

  • O Alpinista Garcia e o companheiro milionário, que assim naquela limparam quase todos (o Garcia com este acumulado acabou por ser o gajo mais bem preparado de todos… pelo sim pelo não levava sempre as cordas com ele e o O2… ai não… ele não usa disso… o Marciano é que levava)

  • O Salvador e o Orientado Vasco, que foram para lá curtir e saíram de lá fod”#$

  • O Feijão e o Peido, que ficaram no topo da tabela, apenas porque saíam cerca de 6 horas antes das miúdas, e mesmo assim devem ter atalhado.

  • O Mito e o Cenoura, que fomos sem qualquer esperança e com o testamento actualizado

Pronto tá feita a apresentação das equipas que conhecia!

Voltando ao Cenoura e ao km 5, lá seguimos, apanhando mais à frente uma equipa mista (não, não eram nem o Vaz, nem o Marciano), em que ele seguia de single speed e ela com um paco… e ela ia numa normal…


Aquilo de quando em vez aparecia um posto de controlo com hora prevista de fecho, a partir das quais as equipas teriam de encostar… Em todas, e sem excepção, passamos com a contagem já perto do zero! “4…3…2… E-x-t-e-n-d-e-d T-i-m-e”


Sempre que o Cenoura dizia “Quero a minha mãããããeeee!” eu lembrava-o (enquanto sacava um cavalo só com uma mão) da vergonha que seria chegar à Pousada depois do Vaz…


Lembro-me de ao km 49 ou coisa do género, ver uma equipa a voltar para trás dizendo que se tinha perdido ao km 18 !?!?! “Tás a ver Cenoura, há gajos que já vão bem pior que tu…”


Depois houve um grupilho de 4 gajos mais velhos, que seguiam por esta altura ali nas nossas imediações, que inclusive parou uns 20 minutos para almoçar enquanto nós continuamos no nosso hyper-speed pace, e que cerca de 10 minutos depois já nos tinham apanhado… mas que mais tarde os voltei a ver passar... na carrinha da organização… tss tss.


Temos pena… metem-se a tentar acompanhar ritmos só ao alcance de um punhado de iluminados físicos e depois é no que dá!


Daqui ao café, foi sofrer o bom e o bonito (e sempre que falar em sofrer refiro-me obviamente apenas ao Cenoura), tendo aquela rampinha de alcatrão depois da fraga, para a qual desconfio ter sido o único a descer apenas com a roda da frente (égua é o meu nome do meio), sido feita a cerca de 1,24km/h.


Chegados ao café, comemos a melhor sande de presunto da minha vida (naquele café) acompanhada da bela Coca (calma Marciano…) e tudo pelo preço promocional de 1,60€… foi com saudade que deixamos o estabelecimento.


Logo à saída da aldeia, perdemo-nos pela 57º vez, e curiosamente nunca nos perdemos numa zona a direito, ou era a subir muito ou a descer muito, mas pronto o Cenoura naquela fase era um zombie e eu orientava-o ao som de estalidos (2 estalidos de dedo = esquerda , um estalido = direita), e siga para a frente!


Daqui até ás antenas fui a testar o equilíbrio nas subidas, e o meu recorde foram 42’’ de imobilização total, o cenoura não sei como é que fazia aquilo, mas nas subidas conseguia ficar mais de 3 minutos sem se mexer… muito treino digo eu!


Mais uma vez, e pensando eu que já tivéssemos chegado depois da hora de fecho ao CP4, passamos mesmo à queima, permitindo-me assim assistir na primeira fila ao definhar humano do Cenoura a tentar trepar aquelas rampas como quem trepa a um cepo de manteiga banhado em vaselina aquecida (calma Vaz…). Dava pena!


“Ricardo, depois se puderes apanha ali atrás os 2 últimos bocados do pulmão esquerdo, para que os meus pais tenham alguma coisa para cremar na 2ª feira” – obviamente que ele me disse isto com os olhos… não estavam à espera que ele a esta altura ainda conseguisse falar…


No posto de vigia lá em cima, estava um participante que tinha partido a sua bike… nada de extraordinário caso a mesma não tivesse custado 10000 aéreos. Mais uma vez depreendi do brilhozinho dos olhos do Cenoura a seguinte frase “Chuuuuupaaaa! A minha custou tanto como o teu suporte de cantil, mas ainda aqui vai…cheia de sangue e baba… mas vai…”


Por esta altura já tínhamos apanhado uma outra equipa que foi connosco até pouco antes da descida, cujo um dos elementos ia num estado próximo ao do Cenoura. Estado Crítico!
Houve uma zona mais rolante, que tivemos a sorte de fazer com o sol a descer até ao horizonte com trilhos cobertos de vegetação … uma beleza!


Depois de passarmos o último CP, demos inicio à descida, já de noite, que foi feita a velocidades que não sabemos quais foram porque o meu conta-kms não tem luz, mas pelos meus cálculos teriam andado na casa dos 120-130km/h.


A certa altura paramos para descansar os pulsos, e deitar água nos cubos incandescentes, quando reparo que a baba gerada anteriormente pelo cenoura nas subidas, estava agora batida em castelo aos cantos da boca… houvera bananeiras ali na zona… e tinhamos banana split para a sobremesa!


A chegada à meta foi complicada de fazer porque o GPS estava cheio de riscos azuis….


Resolvemos seguir as placas, só naquela de chegar antes da meia-noite.


9h46 de pedaleio másculo, e um amigo satisfeito! Não chegou dentro do controlo, mas também não era esse o objectivo primário… esse por acaso era chegar ao primeiro CP antes do anoitecer.

Quando entramos na sala, demos conta (dei conta, porque o cenoura tava ali encostado a umas caixas para não cair) que já tinham iniciado o briefing do dia seguinte.


“Epá Cenoura, já não ouvimos tudo o que disseram. Espero que não tenha escapado nada de importante!” – disse eu com a frescura de um puto de 5 anos depois da sesta de 2horas e um pão com tulicreme


“Baaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh” - grunhiu o demónio que possuía o Cenoura naquele momento


“Sinto-me como se tivesse sido violado por um rancho folclórico de rinocerontes (especializados em corridinho). Amanhã nem com uma fábrica de halibut a produzir directamente prá peid@ lá vou” – adicionou visivelmente emocionado de ter conseguido a fazer 96 vezes mais do que tinha previsto!


(to be continued…)








7 comentários:

Fernando Carmo disse...

Fónix! Genial!
Já dei gargalhadas com um sonoro mais alto do que a ver os Gato!
O Cenoura ainda é teu amigo?

rustman disse...

Épico!...

Anónimo disse...

Acho que vou ser despedido com tanto rir!!!

Vocês são os maiores!!!

Luis Nomad disse...

Fantástico!

Mas .....

O resto???
Espero ansiosamente pelos próximos capítulos...

Nuno disse...

Bem, isto merecia um prémio nóbel! Está genial!!! LOL

NGarcia disse...

quem é o Cenoura ?

José Carlos disse...

Bem, já que falar não consigo dada a p#£@ da dor de barriga que arranjei de tanto rir (acho que ainda fiz para aqui uma hérnia) vou escrever qualquer coisa.

Realtos destes não se encontram todos os dias, e como tal tenho que agradecer o momento de boa disposição
que proporcionou

Vai já direitinho para os favoritos e um link para o site do Geo-Raid (se o autor não se importar)

Muito obrigado por terem participado.

Abraços

José Carlos - Geo-Raid Team (o gajo que estava no briefing ao lado dos gurus só para fazer numero...)