sexta-feira, novembro 23, 2007

Lisboa - Tróia - Sagres

Depois de muito racionalizar sobre o assunto... cheguei finalmente a uma conclusão!

Somos Homens ou Somos Estúpidos?!?

Somos a 2ª...

Já fiz o Tróia-Sagres 2 vezes:
  1. Com BTT + pneu 1.Gay
  2. Com bike de estrada
Este ano decidi que NÃO ia chegar a Sagres. Mas no entanto, queria NÃO chegar com estilo...ou seja, vou novamente com BTT mas desta vez com pneus 2.0 e lama nos desviadores!

Antes disso vou ainda fazer uns kms, mas a correr (que é para a pancada de dia 15 ser abordada ainda mais levianamente) na Meia-maratona (integrada na Maratona) de Lisboa este dia 2.

Dia 15, 2 semanas depois, estaremos então a partir de Tróia e a caminho de coisa nenhuma...

segunda-feira, novembro 12, 2007

Voltinha na Serra com mais meninos


... E à 74ª vez, que o F. Carmo me convidou amavelmente para efectuar um passeio de BTT com o seu grupo de Gurus do Desconhecido, consegui finalmente aceder e inscrever-me no curso intensivo (6h sem intervalo para café e bolos secos) "Como manter a roda da frente no chão em subidas com 47% de inclinação" nos arredores de Manteigas.

De todos os presentes, só eu não tinha pedigree, facto que me deixou um pouco apreensivo uma vez que, como toda a gente sabe, os rafeiros são aqueles que melhor se dão com a dificuldade, e temia pelas flores de estufa naquele ambiente tão inóspito.

Mas, para sorte dos convivas, o tempo e ambiente em meados de Novembro na Serra da Estrela, mais se assemelhava a um dia de ceifa no Baixo Alentejo, do que um dia de frio e neve na mais ou menos alta montanha.

Viagem rápida e descontraída para Manteigas, na companhia de um Carmo e um Pimpão (apesar do nome é um indivíduo com mais de 5 anos), e em que se abordou o tema omnipresente das riquezas instantâneas em que nem preciso é misturar água, tais como “Erbaláifes”, “É Gel”, “Bim-Bis” e afins, e que ajudou a passar o tempo até às quase 24h, altura em que alcançamos a simpática Albergaria Berne.

O FC, só para não ter de dormir no mesmo quarto que um homem com nome de criança, inventou (e obrigou mais 2 a fazer) uma corrida ás 7 da manhã. Devia ter medo que a criança lhe pedisse para contar alguma história... Assim, sendo o Super-Macho lá lhe cedeu o quarto single e manteve-se alerta durante toda a noite não fosse o diabo tecê-las.

A manhã acordou como nos últimos meses! Limpa e solarenga. Melhor tempo seria difícil pedir.

Pequeno almoço tomado, seguido de outro igual, e mais outro. Check-out efectuado. Bikes montadas. CamelBags carbonizados. E lá partimos em direcção ao centro de Manteigas onde os restantes elementos já esperavam. Entre eles um que se destacava por ser o único que, num dia excepcional, poderia ombrear com a minha pessoa, no que às capacidades físico-técnicas-tácticas diz respeito. Vamos chamar-lhe de Bruno Parents uma vez que é uma figura pública e não vale a pena estar aqui a expor as suas fraquezas e limitações!

Os primeiros metros foram cumpridos em alcatrão e a descer, para que o choque fosse o maior possível, ou seja, passado pouco tempo saimos da estrada a descer para entrarmos na terra a subir... mas pouco!

Foram uns longos kms a subir lentamente mas sem parar (ou quase) até ao alto do Gorgulão onde está instalada, para além de uma janela mágica com vista para a panorâmica serrana, uma rampa de descolagem para suicidas com dúvidas, ou parapente como lhe chamam algumas pessoas.

Desse topo o B. Parents inventou um atalho para uma graaaaaande descida, onde deu para reparar que os 780 Bar de pressão, que achei correctos à partida, talvez fossem um pouco exagerados para aquele tipo de terreno. Obrigado Cláudio pela dica do “Este gajo é anormal ou fará de conta?!?!”, que ainda consegui ouvir enquanto fingias que tossias...

Depois de descer, fizemos mais uns kms em alcatrão até à paragem mais longa da volta, em Videmonte, em que aproveitamos para recarregar os camelos e bidons, e ainda comer umas típicas sandochas de presunto da serra.

De Videmonte até quase Folgosinho, passamos a ser mais um, acrescentando um Canino radical ao grupo, e que com os suplementos desportivos que o B. Parents e eu lhe demos, conseguiu quase dar na boca ao F. Carmo nos 6km em que nos fez companhia. Passamos por uma rocha que parecia a cabeça de um faraó, mas que tinha o nome de “Cabeça do Faraó”, e chegamos ao início da tão aguardada subida da Santinha.

Sinceramente, pensei que fosse tipo muito pior. Subidas daquelas tenho eu na.... naaaa.... subidas parecidas aquela tenho eu naaaaa... no..., era comprida tudo bem, mas quer dizer também nã... e inclinada... também era inclinada como o caraças, mas não era assim tão dif... e não se podia era parar, porque senão já não conseguias arrancar, mas de resto não tinha nada de especial...

O B. Parents atalhou e deixou o Carmo e resto do pessoal com a impressão de que a tinha feito muito depressa... alguma vez... atão eu ia à rasca e ele chegava ali e subia... pera... eu ia à rasca mas era para ir à casa de banho, porque a subida não era assim tão difícil... tinha era um terreno complicado para aquela inclinação estúpida...

Chegados lá acima, esperamos pelo FC que se enganou no coração que trouxe para a volta... (era aquele maior, eu avisei-te), e pelo Pedro que vinha mais atrás a rir-se da figura do FC a subir... Depois de todos reunidos, e de esperar que 4 elementos mais afeminados simulassem uma sessão fotográfica para a capa da FHM, junto aquela cena branca com uma risca preta que está em cima das montanhas, seguimos por um carrossel maravilhoso (ver foto em cima) que nos levou até ao McEnfartamos à beira da estrada.

Quase todos pedimos o actor principal do filme, uma espécie de petroleiro das sandes, em que o cozinheiro com as mãos praticamente lavadas, pega em 2 fatias de pão (tipo da grossura daqueles colchões de campismo que se enchem sozinhos), espeta-lhe com metade de um queijo da serra cortado na transversal, e sobre ele metade de um porco fumado também ele cortado na transversal. A seguir, o mesmo senhor leva, com a ajuda da mulher e dos filhos, a sandes para o meio da estrada, e espera que um carro lhe passe por cima para que fique com aquela grossura tão característica, que lhe dá o próprio nome - “10cm de Serra”.

Depois de encaixar metade da sandes, foi hora de descer e descer bem... sempre aos SS’s e com Manteigas láááááááá.....em baixo!

Já com os pneus apenas com 420 Bar, e o meu garfo rígido (com pintura de suspensão à tunning), consegui fazer a descida quase até ao fim sem deitar sangue das mãos... Nota: Tenho que rever esta parte da frente da bicicleta! Pelo meio ainda fiz aquele truque de sair da bicicleta com um mortal engrupado e voltar a montar na mesma, sem que a mesma chegue a parar, o que levou alguns parceiros de volta a pensar que eu tinha caído... tss... tss...claramente não viram as minhas últimas fotos na revista americana “Stunts Magic Goes Wild”!

Chegados a Manteigas, esperava-nos um balneário grates para duches com água quentinha e tudo.

No regresso tempo ainda para comer uma brutal pizza em Tortosendo (arredores da Covilhã) na Pizzaria “Flor do Lis”. Vale bem a pena o desvio de 2 ou 3km da A23!

Resta-me mais uma vez agradecer ao grupo, o deixarem-me participar e conto estar na próxima caso me convidem :P


quarta-feira, novembro 07, 2007

CORRIDA DO TEJO - aaaaaaaahhhh foi mesmo quase...


38'41'' ... 38'41'' .... 41'' men!!!

- "Qual era o teu record aos 10km, Ricardo?"
- "Trianta e oito minutos e quareeeeeeentaaaa..."
- "Xiiiiii pá foi por pouco pá..."
- "Vai-ta f#*$%!!!!"

Bom, e isto resume de alguma forma a minha participação na corrida do tejo deste ano...

Tinha 3 objectivos:
1 - Fazer abaixo dos 40'
2 - Bater o meu record pessoal aos 10km (os tais 39'40''...)
3 - Fazer abaixo dos 38'

Consegui o primeiro e quaaaaase o segundo... é que foi mesmo por pouco pá...

Ainda assim, melhorei o tempo de 42' qualquer coisa que tinha feito no ano passado, pelo que pode ser que lá para janeiro consiga bater os tais 39'40''.... é que foi mesmo ali... quase quase...

DUATLO DO CARTAXO - 1º Olímpico


Apenas uma dúvida pairava na minha cabeça? "Quantas caimbras vais ter, e a partir de que altura"...
Ok! Deu-se o milagre e não tive nem uma caimbra sequer... porquê? Porque ando a misturar na água uma cena altamente legal que conjuga magnésio com Pau de Cabinda! Tá descoberto o caminho...
Em termos de prova, alinharam apenas cerca de 40 meninos, o que até nem foi mau dadas as alterações de última hora (primeiro o local e depois a data da prova), e também à dificuldade da mesma, já que correr 10km para depois pedalar 40 e terminar com mais 5 a correr é coisa para aleijar caso não se esteja minimamente preparado. Tipo eu...
Na primeira corrida, rapidamente fui ficando para trás e entrei no PT na 21ª posição com pouco menos de 36' de prova (claro que não tinha os 10km certos) . Transição rápida, e comecei aos poucos já no segmento de ciclismo a apanhar atletas. Tendo sido constituído um grupo de cerca de 5 a 6 elementos, chegamos mesmo a andar ao ritmo do vencedor da prova, apesar de termos uma volta de atraso (+-5,5 km).
Senti-me bem e por isso mesmo terei puxado pelo grupo bastante tempo, pelo que no final, e já a iniciar a última corrida as forças já não eram muitas (ainda por cima esqueci-me do gel no cesto :P), o que fez com que me arrastasse até final, obtendo o 21º lugar com 2h08' a quase 20' do vencedor, o Sérgio silva.

terça-feira, novembro 06, 2007

TRIATLO DO FUNDÃO - E tudo a chuva levou...



Fui 61º em 124 navy seals que se fizeram à água (e alcatrão) (e empedrado já agora), debaixo de uma chuvada à homem, para mais um triatlo do Fundão.


Fiz este triatlo uma outra vez, em 2005, e já nessa altura (com sol e calor) tinha gostado muito do percurso, principalmente do segmento da bicicleta.


Fui e vim com o FC, e mais uma vez o gajo teve a sorte de me ganhar (e até de ganhar pela 1ª vez um prémio na modalidade), mas que em breve deixará de poder contar essa aos seus netos, tal é o crescendo da minha pessoa em termos atlético-tácticos.


Em termos de prova, parti sem grandes aspirações mas como já tinha tido 5 aulas de natação nas semanas que antecederam a prova, esperava melhorar o tempo de 2005 neste segmento, coisa que aconteceu (mas pelos vistos aquilo parece que não tinha os 750m).


A 1ª transição demorou uma eternidade, primeiro porque sou mesmo mau naquilo, e depois porque estava a chover bastante, facto esse que me obrigou a calçar luvas não fossem as mãozinhas escorregar nalguma descida...


Na bicicleta, levei mais tempo que em 2005, mas também o estado do terreno não dava para grandes records, já que chovia a potes e haviam muitas folhas caídas no chão... muita prozada experimentou o asfalto à conta disso.


A 2ª transição conseguiu ser pior que a 1ª, já que meti na cabeça que os ténis estavam no final do parque de transição e afinal estavam mesmo no princípio... mas não tive caimbras como em 2005.


Não tive o quêêê? Tive, tive, não foram é dentro do parque de transição, foram 500m mais à frente... estiquei-me e lá fui melhorando o andamento até final. Fiz menos 1 minuto que em 2005 neste segmento.


No final, fiz 1h13 mais 1 minuto que em 2005, mas com as condições climatéricas completamente contrárias...


Deu ainda para ver, ao vivo, o Luis Ramos completar a sua prova nº 300, sendo de longe a pessoa com mais provas terminadas em Portugal. Parabéns!