sexta-feira, setembro 30, 2005

SWIM - REPORT

Treino 5

Era para ser ontem (quinta-feira) mas adormeci. Hoje voltei a adormecer e acordei já eram 7h35... e disse "FORAM-SE!!!"... mas num movimento só, fiz a barba, vesti-me e agarrei as chaves do carro. Ás 8h15 já estava dentro de água. Esqueci-me ainda da cena para por entre as pernas...

600m Aquecimento
200m Calmo (Bruços + Crowl)
1000 m Livres progressivo
100m Calmo
200m (4 x (25m VO2 + 25m relax))
200m AEII
100m Relax

2400 TOTAL

terça-feira, setembro 27, 2005

SWIM - REPORT

Treino 4

300m aquecimento
100m bruços
1000m só braços
100m bruços
100m pernas crowl
100m bruços
200m AEII
100m LAN
100m lento
50m VO2
50 repouso

2200 TOTAL

segunda-feira, setembro 26, 2005

MAAAAAAFRA... ai ki dôr......

EPOPEICA prova do Ricardo
GRANDE prova do Orlando e do Jesus e do President
BOA prova do Brandão, do João, do Serrano e do Alex
MISERÁVEL prova do Sr. Prof. DÁrio

1ºs 25

1ª parte feita a aprecisar as gazelas, jacarés e tucanos existentes na belíssima tapada de mafra. Tempo encoberto, freco e até com algum chuvisco, sempre a controlar o limite das 160ppm e onde não se registaram cenas de maior. O Orlando, Jesus e Dario, partiram na frente, e o resto do pessoal partiu atrás de mim. Passados 12m do começo, tínhamos aquilo que já todos previam, e que era o Sr. Prof. DÁrio a arranjar desculpas para o final... "Ai e tal, furei e não sei quê..." diz-se que levou 4h27' a mudar uma câmara de ar! Até nem foi muito mau, porque acho que a câmara de ar estava no bolso de trás...
1º abastecimento...não foi! O Brandão apanhou-me algures a meio desta parte e foi comigo até aos 50km.

2ºs 25

Início das festividades, com uma subida técnica e algo longa, mas ainda assim sem grandes paredes (apesar de se ter que ir no prato piqueno). A maior dificuldade vem do constante sobe e desce acentuado e técnico, que requer constante atenção aos imprevistos do caminho. Mesmo antes de chegar a Mafra e ao estádio, começam-me a dar umas dores de estômago , que só me largaram no estradão da Ericeira. Ainda assim continuei sem paragens, e até este ponto sem qualquer sinal de cãimbras, apesar do cansaço ser já notório. Enchi o bandulho de sumos e bolachas e parti... já com o Brandão a fugir!

3ºs 25

Estrada de alcatrão, onde ainda tentei apanhar o Brandão, mas sempre sem querer esticar muito, objectivo que não consegui atingir. Depois da descida, virava-se à esquerda para nova subida técnica e inclinada, e sem qualquer aviso anterior, dá-me a primeira cãimbra que me obriga a desmontar. Subo grande parte a pé para ver se a coisa acalmamava. A partir deste ponto fui sempre sozinho até meio da última etapa, apesar de ainda ter encontrado pessoal no último abastecimento. Esta etapa, também foi repleta de subidas ora longas e finas, ora curtas e grossas, e onde depois de passar uma parte com lama, não consegui tirar os pés dos pedais e caí para dentro de um buraco com silvas... ainda tenho o cú na forma de porco espinho.
No último abastecimento, estavam à nossa espera o Frisumo de Laranja e as bolachitas com sabor a prazer... hmmm tão boas!

4ºs 25

Delicioso trilho junto à falésia, com direito a saltinhos e tudo, e a aterrar na praia de Ribeira D'ilhas, um must! Paragem para mais um controlo, e subiamos por alcatrão para a Ericeira. Aqui já era o prato pequeno o mais requisitado..., mas depois nos 6 ou 7km seguintes foi sempre a recuperar energias e a tempo perdido!
Saímos do alcatrão à direita (a meio de uma curva!?!), e deu-se quanto a mim a parte mais lixada de todas, acabei com os pulsos em sangue! ou pelo menos parecia... zona junto ao riacho, cheia, mas mesmo cheia de covas, que me partiram as costas e pulsos de uma forma quase exemplar! Recebemos depois a subida final, com uma diversidade de pisos e ambientes muito grande, que nos trouxeram até às portas de Mafra. A meio da subida sou apanh.... deixo-me apanhar pelo Sr. Prof. DÁrio, e entrego-lhe o bidon cheio de àgua com que andei os 90km, para que ele naquele exacto momento conseguisse chegar até ao fim... daí o meu nome de guerra de "Camião do Dakar"
Ao ver os sinos, esqueci-me de tudo o que já tinha passado e recomeçei do zero (ou quase!), fazendo o último km a dar-lhe que nem um profissional (ou quase!)... Entrada apoteótica no estádio com todos (4 pessoas) de pé e a aplaudir!!!! Cumpri os últimos 300m em 12''.

Acabei com 6h certas, 48º lugar pelo que ouvi dizer, e uma outra mazela sem importância.
Gostei muito e para o ano vou melhorar... se é que é possível!

R

sexta-feira, setembro 23, 2005

Manual

Manual de Instruções Para Gajos Que Montam Tudo Que Se Mexe

Uma vez que o Rodadigital já passou melhores dias, sendo entretanto “abandonado ao abandono”, venho aqui puxar pelos meus estimados companheiros de montada, para que aqui no possamos expressar na nossa melhor qualidade artística, ou seja, a Basófia.

Venho por isso convidar-vos a compreender a vida destes gajos (onde me espelho igualmente), e o que os leva a estes lugares comuns da sociologia humana, sem cair na enfadonha constância da vivência contemporânea (fosgasse..., esta caiu bem).

Introdução
(ao MDIPGQMTQSM)

Antes de avançar muito, gostava de contrariar um pouco daquilo que salta à vista de quem aqui vem pela primeira vez. Ao invés do que é dito, estes gajos são muito selectivos, criteriando aquilo que de facto montam, até porque devido ao local onde praticam a montada, a variedade cinegética é enorme. Era assim que de facto devia ser, mas conhecendo a rapaziada, ficamos afinal com a ideia que tudo serve para montar, uma ideia do capitalismo açambarcador, que não olha a pormenores, mas sim a generalidades. Confusos??

Um gajo que monta, monta de qualquer maneira, mas não quer dizer que não seja predestinado para um tipo de montagem. O gosto pessoal também influi. Há os que gostam mais de montar de pé, outros sentados, outros de camisa, outros em tronco nu; há quem monte depressa, e quem goste de longas maratona montado; há quem passe a vida a montar, e há quem só monte ao fim de semana; quem não almoce para montar, e que monte a pensar no almoço; há quem monte ao ar livre, e quem passe a vida a montar “dentro de portas”; há quem desmonte a subir, e quem desmaie depois da montada. Acima de tudo, e ao contrário de outras montadas, a estes gajos não cai nada bem um cigarro depois de montar.

A montada em si, é também uma forma de estar na vida. As montadas com suspensão traseiras são de longe as melhores. Não há nada que troque uma montada que nos acompanha nos altos e baixos. Que também mexe na montagem. Em português bem falado e traduzido, existem as “Especializadas”, as “GT”, as “Gigante”, as “Caminhadas”, as “Canhõesdela”; as “Saca Rabos”, as “Montanhas Rochosas”, as “Brancas”.

Há quem monte de umas ou outras, mas as melhores, e porque não consigo arranjar tradução para o nosso português como as anteriores, são as “Kona”. Adoro Kona. Uma Kona é sempre uma boa montada. Há quem monte a Kona, e que monte em Kona. Eu prefiro esta segunda opção, porque Kona é sempre aquele meu lugar preferido, húmido, e quentinho, inacessível a muitos, e 20º N acima do Equador. Para lá chegar nem é preciso atravessar esta mítica linha. Ou seja, nós tugas, vamos a Kona, sem atravessar nenhuma linha. Montar a Kona, pode ser no entanto um lugar comum, pois afinal há muitas outras, e comparáveis. Os gajos são quem vai mais a Kona. Há gajas que também lá vão, mas para nós gajos felizmente são muito menos, seja, mais fica. As gajas que gostam de montar em Kona não têm mau gosto, e por ser emparecidas com os gajos com mesmos gostos, podem ser consideradas “irmãos do peito”. Muitas destas mesmo têm um peito parecido com os dos irmãos atrás referidos. De outro jeito não daria jeito montar em Kona.

Finalizado este primeiro contacto, iremos nos debruçar em próximas oportunidades e capítulos, de aspectos singulares da arte de montar. Nesta viagem de descoberta introspectiva, os aspectos técnicos singulares, os pormenores diferenciadores de potenciar uma qualidade e elitismo superiores, as formas de concentração e construção mental de visualização, entre muitos outros aspectos – aos quais não iremos descurar os físicos -, serão aqui abordados.

A viagem segue dentro de momentos.



Pedala c’meu falo,
Vem pedalar c’meu pedalo.

terça-feira, setembro 20, 2005

SWIM - Report

Treino 3

900m de aquecimento na roda do Maral
100m Bruços para descontrair
100m Pernas crowl
100m livres (só braços)
100m Pernas crowl lateral c/ barbatanas
200m livres c/ barbatanas
100m costas c/ barbatanas
100m livres AEII
100m livres a descansar

1800m TOTAL

quinta-feira, setembro 15, 2005

OBJECTIVO 11 Minutos

Ora aqui está ele de volta outra vez!!!

Durante estes tempos ausente, em termos desportivo-lanzeiros, foram efectuadas algumas provas de triatlo/duatlo e de btt, com prestações tão modestas como eu...

Estreei-me numa prova de triatlo, na distância Sprint, em Santa Maria da Feira, e não me dei tão mal na natação como estava à espera (lei-se, consegui sair da água). Acabei com os pés em sangue, devido à sua tenra e fofa textura (a dos pés)!

Demorei cerca de 16 minutos a completar os 750m do segmento de natação, quando a minha meta tinha sido colocada nuns, já de si exigentes, 20 minutos.

Resolvi então, vendo que a base de trabalho (Eu) era tremenda, explorar mais um pouco as minhas capacidades natacionais. De que forma? Inscrevi-me numa piscina (EUL) e arranjei um parceiro de natação com provas dadas no panorama da zona sul da Damaia, João Maral.

João Maral, homem do Triatlo, Ironman fraquito (12 horas), já esteve no havai e consegue fazer os 3,8km em menos de 1hora... Ora aqui está um excelente candidato a lebre!

Hoje ás 7h15, entrei dentro de água e ... jurei para nunca mais! Bom... se calhar nunca mais também é muito, mas pelo menos hoje não nado mais...

O Gaijo manda-se logo com 800m de aquecimento (eu só percebi que eram 800m de aquecimento mais tarde, na altura percebi 800m de esquecimento, pelo que o deixe esquecer sozinho) ... no final acabei com cerca de 2km feitos numa hora e também acabei com as costas... doem-me os lombares cumó raio!

E pronto, como diz o títalu, para o ano na primeira prova da época tenho que estar a fazer 11/12 minutos, dê lá por onde der... nem que tenha que fazer corta-mato...

Obrigado pela atenção!