segunda-feira, dezembro 05, 2005

XX MEIA-MARATONA DE LISBOA

Esta foi a minha 2ª experiencia na distância, e a que encarei com (ainda) menos preparação.

Sem correr desde meados de Outubro, o objectivo de apenas completar a distância não se imaginava assim tão fácil, pelo que encarei a distância com o respeito devido.

Participei na companhia de mais 2 amigos de trabalho, e com eles acordei que iriamos juntos ( pelo menos no princípio ) , até porque tinham mais experiência recente na distância e saberiam impor o ritmo certo, e ao mesmo tempo resfriar a minha sempre presente alma competitiva que tantas vezes por terra deitou as minhas mais avançadas tácticas de jogo :)

Até ao km 10, penso que o ritmo terá andado entre os 5'30''/km e os 6'00'', passando nessa marca com o tempo de mais ou menos 54'. A partir daí aumentamos ligeiramente o ritmo, talvez para os 5'10''/km e um dos colegas ficou para trás para não forçar demasiado a constipação recente...

Aos 12km, voltamos a acelerar um pouco o ritmo agora para perto dos 4'50''/km e passados alguns metros o outro parceiro fica começa a ficar um pouco para trás. Devido a me ter poupado com eles no início, cheguei a esta altura com algum à vontade nas pernas, pelo que uma vez que estava sozinho resolvi acelerar um pouco (4'40''/km) até aos 16km onde se inicia a subida da Almirante Reis, e aí resolvo subir atrás de uma mulher que levava o ritmo semelhante ao meu e que ainda assim estava a passar lentamente alguns participantes. Chegados lá a cima, viemos por ali abaixo "largados" (4'00''), mas a sofrer bastante nas minha mais de 180ppm.

Acabada a descida, faltaria cerca de 1 km que foi cumprido em 4'30'' mas já com muitas dificuldades de caixa e pernas, terminando ao sprint (interior) com as minhas 197ppm...

Hoje, um dia depois, tou que nem posso!

Terminei em 591 da geral (terminaram pouco mais de 1000) com 1h49'55'' com a média de 5'15''/km, mais coisa menos coisa. A 1ª meia-maratona, que realizei, também foi a de lisboa mas em 2003, tendo realizado dessa vez 2h04'48. Tirei pois, 14'53'' ao meu anterior "record" :)

Mas fica aqui escrito que vou começar a treinar novamente. Nada como uma boa prova para nos motivar ;)

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quarta-feira, novembro 30, 2005

RENASCIMENTO

29 de Novembro de 2005, dia em que terminei o meu maior período de inactividade dos últimos 20 anos... é que nem um joguinho de xadrez.

E o que é que foi feito?

25 minutos de corrida, umas vezes mais rápida outras mais em trote, que me fizeram acordar com aquele peso nas pernas de que já sentia saudades.

Amanhã, vou fazer 150km de estrada (bike) e no domingo a meia maratona de Lisboa.

Vamos a isso que é festa...

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terça-feira, novembro 22, 2005

TÁ AÍ ALGUÉM-GUÉM-GUÉM-GUÉM-GUÉM

Olá a todos!

Eu sou o Ricardo. Precisamente o gajo que criou este blog. Tenho andado fora. Fora de forma.

Mas agora.... ahahah... agora.... meus amigos eu vim para prepar o corpo e alma para a mais dura batalha dos universos todos e mais aquele que está escondido atrás de saturno (que é grande cumó caraças)...

Eu fiz esta paragem de mais de 3 semanas devido a graves problemas... perdi os calções da natação e desmoralizei... é dificil aguentar um desaire destes.

Mas com a minha rijeza psicológica recuperei num piscar de olhos, comprei um novo fato de banho em tons de azul e aqui estou eu pronto para a guerra!

Amanhã se não estiver com sono começo a nadar! E quem sabe no fim-de-semana vá da uma corridinha à expo com o meu puto de 2,6 anos.

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quinta-feira, outubro 27, 2005

SWIM - REPORT

Treino 9

300m aquecimento
1000m só braços c/ palas e cena no meio das pernas
500m c/ palas
200m mariposa
400m livres
100m descansar

2500m TOTAL

quinta-feira, outubro 20, 2005

SWIM - REPORT

Treino 8

200m aquecimento
1500m só braços c/ palas
1000m livres
200m relax

2900m TOTAL

sexta-feira, outubro 07, 2005

SWIM - REPORT

Treino 7

1000m aquecimento
200m pernas mariposa (c/barbatanas)
100m pernas lado (25 E + 25 D...) (c/barbatanas)
100m pernas costas (c/barbatanas)
200m livres (c/barbatanas)
1000m só braços (c/palas)
400m (2 x 200m livres)
100m livres LAN
100m descansar

3200m TOTAL

quinta-feira, outubro 06, 2005

SWIM - REPORT

Treino 6

400m aquecimento
200m pernas mariposa c/ barbatanas
100m pernas lado (25m E,25m D,...) c/ barbatanas
100m pernas costas c/ barbatanas
200m livres c/ barbatanas
400m livres com pás
100m lento
100m (2 x 50 LAN)
500m livres progressivo
100m livre
100m descansar

2300m TOTAL

sexta-feira, setembro 30, 2005

SWIM - REPORT

Treino 5

Era para ser ontem (quinta-feira) mas adormeci. Hoje voltei a adormecer e acordei já eram 7h35... e disse "FORAM-SE!!!"... mas num movimento só, fiz a barba, vesti-me e agarrei as chaves do carro. Ás 8h15 já estava dentro de água. Esqueci-me ainda da cena para por entre as pernas...

600m Aquecimento
200m Calmo (Bruços + Crowl)
1000 m Livres progressivo
100m Calmo
200m (4 x (25m VO2 + 25m relax))
200m AEII
100m Relax

2400 TOTAL

terça-feira, setembro 27, 2005

SWIM - REPORT

Treino 4

300m aquecimento
100m bruços
1000m só braços
100m bruços
100m pernas crowl
100m bruços
200m AEII
100m LAN
100m lento
50m VO2
50 repouso

2200 TOTAL

segunda-feira, setembro 26, 2005

MAAAAAAFRA... ai ki dôr......

EPOPEICA prova do Ricardo
GRANDE prova do Orlando e do Jesus e do President
BOA prova do Brandão, do João, do Serrano e do Alex
MISERÁVEL prova do Sr. Prof. DÁrio

1ºs 25

1ª parte feita a aprecisar as gazelas, jacarés e tucanos existentes na belíssima tapada de mafra. Tempo encoberto, freco e até com algum chuvisco, sempre a controlar o limite das 160ppm e onde não se registaram cenas de maior. O Orlando, Jesus e Dario, partiram na frente, e o resto do pessoal partiu atrás de mim. Passados 12m do começo, tínhamos aquilo que já todos previam, e que era o Sr. Prof. DÁrio a arranjar desculpas para o final... "Ai e tal, furei e não sei quê..." diz-se que levou 4h27' a mudar uma câmara de ar! Até nem foi muito mau, porque acho que a câmara de ar estava no bolso de trás...
1º abastecimento...não foi! O Brandão apanhou-me algures a meio desta parte e foi comigo até aos 50km.

2ºs 25

Início das festividades, com uma subida técnica e algo longa, mas ainda assim sem grandes paredes (apesar de se ter que ir no prato piqueno). A maior dificuldade vem do constante sobe e desce acentuado e técnico, que requer constante atenção aos imprevistos do caminho. Mesmo antes de chegar a Mafra e ao estádio, começam-me a dar umas dores de estômago , que só me largaram no estradão da Ericeira. Ainda assim continuei sem paragens, e até este ponto sem qualquer sinal de cãimbras, apesar do cansaço ser já notório. Enchi o bandulho de sumos e bolachas e parti... já com o Brandão a fugir!

3ºs 25

Estrada de alcatrão, onde ainda tentei apanhar o Brandão, mas sempre sem querer esticar muito, objectivo que não consegui atingir. Depois da descida, virava-se à esquerda para nova subida técnica e inclinada, e sem qualquer aviso anterior, dá-me a primeira cãimbra que me obriga a desmontar. Subo grande parte a pé para ver se a coisa acalmamava. A partir deste ponto fui sempre sozinho até meio da última etapa, apesar de ainda ter encontrado pessoal no último abastecimento. Esta etapa, também foi repleta de subidas ora longas e finas, ora curtas e grossas, e onde depois de passar uma parte com lama, não consegui tirar os pés dos pedais e caí para dentro de um buraco com silvas... ainda tenho o cú na forma de porco espinho.
No último abastecimento, estavam à nossa espera o Frisumo de Laranja e as bolachitas com sabor a prazer... hmmm tão boas!

4ºs 25

Delicioso trilho junto à falésia, com direito a saltinhos e tudo, e a aterrar na praia de Ribeira D'ilhas, um must! Paragem para mais um controlo, e subiamos por alcatrão para a Ericeira. Aqui já era o prato pequeno o mais requisitado..., mas depois nos 6 ou 7km seguintes foi sempre a recuperar energias e a tempo perdido!
Saímos do alcatrão à direita (a meio de uma curva!?!), e deu-se quanto a mim a parte mais lixada de todas, acabei com os pulsos em sangue! ou pelo menos parecia... zona junto ao riacho, cheia, mas mesmo cheia de covas, que me partiram as costas e pulsos de uma forma quase exemplar! Recebemos depois a subida final, com uma diversidade de pisos e ambientes muito grande, que nos trouxeram até às portas de Mafra. A meio da subida sou apanh.... deixo-me apanhar pelo Sr. Prof. DÁrio, e entrego-lhe o bidon cheio de àgua com que andei os 90km, para que ele naquele exacto momento conseguisse chegar até ao fim... daí o meu nome de guerra de "Camião do Dakar"
Ao ver os sinos, esqueci-me de tudo o que já tinha passado e recomeçei do zero (ou quase!), fazendo o último km a dar-lhe que nem um profissional (ou quase!)... Entrada apoteótica no estádio com todos (4 pessoas) de pé e a aplaudir!!!! Cumpri os últimos 300m em 12''.

Acabei com 6h certas, 48º lugar pelo que ouvi dizer, e uma outra mazela sem importância.
Gostei muito e para o ano vou melhorar... se é que é possível!

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sexta-feira, setembro 23, 2005

Manual

Manual de Instruções Para Gajos Que Montam Tudo Que Se Mexe

Uma vez que o Rodadigital já passou melhores dias, sendo entretanto “abandonado ao abandono”, venho aqui puxar pelos meus estimados companheiros de montada, para que aqui no possamos expressar na nossa melhor qualidade artística, ou seja, a Basófia.

Venho por isso convidar-vos a compreender a vida destes gajos (onde me espelho igualmente), e o que os leva a estes lugares comuns da sociologia humana, sem cair na enfadonha constância da vivência contemporânea (fosgasse..., esta caiu bem).

Introdução
(ao MDIPGQMTQSM)

Antes de avançar muito, gostava de contrariar um pouco daquilo que salta à vista de quem aqui vem pela primeira vez. Ao invés do que é dito, estes gajos são muito selectivos, criteriando aquilo que de facto montam, até porque devido ao local onde praticam a montada, a variedade cinegética é enorme. Era assim que de facto devia ser, mas conhecendo a rapaziada, ficamos afinal com a ideia que tudo serve para montar, uma ideia do capitalismo açambarcador, que não olha a pormenores, mas sim a generalidades. Confusos??

Um gajo que monta, monta de qualquer maneira, mas não quer dizer que não seja predestinado para um tipo de montagem. O gosto pessoal também influi. Há os que gostam mais de montar de pé, outros sentados, outros de camisa, outros em tronco nu; há quem monte depressa, e quem goste de longas maratona montado; há quem passe a vida a montar, e há quem só monte ao fim de semana; quem não almoce para montar, e que monte a pensar no almoço; há quem monte ao ar livre, e quem passe a vida a montar “dentro de portas”; há quem desmonte a subir, e quem desmaie depois da montada. Acima de tudo, e ao contrário de outras montadas, a estes gajos não cai nada bem um cigarro depois de montar.

A montada em si, é também uma forma de estar na vida. As montadas com suspensão traseiras são de longe as melhores. Não há nada que troque uma montada que nos acompanha nos altos e baixos. Que também mexe na montagem. Em português bem falado e traduzido, existem as “Especializadas”, as “GT”, as “Gigante”, as “Caminhadas”, as “Canhõesdela”; as “Saca Rabos”, as “Montanhas Rochosas”, as “Brancas”.

Há quem monte de umas ou outras, mas as melhores, e porque não consigo arranjar tradução para o nosso português como as anteriores, são as “Kona”. Adoro Kona. Uma Kona é sempre uma boa montada. Há quem monte a Kona, e que monte em Kona. Eu prefiro esta segunda opção, porque Kona é sempre aquele meu lugar preferido, húmido, e quentinho, inacessível a muitos, e 20º N acima do Equador. Para lá chegar nem é preciso atravessar esta mítica linha. Ou seja, nós tugas, vamos a Kona, sem atravessar nenhuma linha. Montar a Kona, pode ser no entanto um lugar comum, pois afinal há muitas outras, e comparáveis. Os gajos são quem vai mais a Kona. Há gajas que também lá vão, mas para nós gajos felizmente são muito menos, seja, mais fica. As gajas que gostam de montar em Kona não têm mau gosto, e por ser emparecidas com os gajos com mesmos gostos, podem ser consideradas “irmãos do peito”. Muitas destas mesmo têm um peito parecido com os dos irmãos atrás referidos. De outro jeito não daria jeito montar em Kona.

Finalizado este primeiro contacto, iremos nos debruçar em próximas oportunidades e capítulos, de aspectos singulares da arte de montar. Nesta viagem de descoberta introspectiva, os aspectos técnicos singulares, os pormenores diferenciadores de potenciar uma qualidade e elitismo superiores, as formas de concentração e construção mental de visualização, entre muitos outros aspectos – aos quais não iremos descurar os físicos -, serão aqui abordados.

A viagem segue dentro de momentos.



Pedala c’meu falo,
Vem pedalar c’meu pedalo.

terça-feira, setembro 20, 2005

SWIM - Report

Treino 3

900m de aquecimento na roda do Maral
100m Bruços para descontrair
100m Pernas crowl
100m livres (só braços)
100m Pernas crowl lateral c/ barbatanas
200m livres c/ barbatanas
100m costas c/ barbatanas
100m livres AEII
100m livres a descansar

1800m TOTAL

quinta-feira, setembro 15, 2005

OBJECTIVO 11 Minutos

Ora aqui está ele de volta outra vez!!!

Durante estes tempos ausente, em termos desportivo-lanzeiros, foram efectuadas algumas provas de triatlo/duatlo e de btt, com prestações tão modestas como eu...

Estreei-me numa prova de triatlo, na distância Sprint, em Santa Maria da Feira, e não me dei tão mal na natação como estava à espera (lei-se, consegui sair da água). Acabei com os pés em sangue, devido à sua tenra e fofa textura (a dos pés)!

Demorei cerca de 16 minutos a completar os 750m do segmento de natação, quando a minha meta tinha sido colocada nuns, já de si exigentes, 20 minutos.

Resolvi então, vendo que a base de trabalho (Eu) era tremenda, explorar mais um pouco as minhas capacidades natacionais. De que forma? Inscrevi-me numa piscina (EUL) e arranjei um parceiro de natação com provas dadas no panorama da zona sul da Damaia, João Maral.

João Maral, homem do Triatlo, Ironman fraquito (12 horas), já esteve no havai e consegue fazer os 3,8km em menos de 1hora... Ora aqui está um excelente candidato a lebre!

Hoje ás 7h15, entrei dentro de água e ... jurei para nunca mais! Bom... se calhar nunca mais também é muito, mas pelo menos hoje não nado mais...

O Gaijo manda-se logo com 800m de aquecimento (eu só percebi que eram 800m de aquecimento mais tarde, na altura percebi 800m de esquecimento, pelo que o deixe esquecer sozinho) ... no final acabei com cerca de 2km feitos numa hora e também acabei com as costas... doem-me os lombares cumó raio!

E pronto, como diz o títalu, para o ano na primeira prova da época tenho que estar a fazer 11/12 minutos, dê lá por onde der... nem que tenha que fazer corta-mato...

Obrigado pela atenção!

terça-feira, abril 26, 2005

OTA + MONTEJUNTO com 300 kg ás costas

Belíssimo passeio na zona da Ota e Montejunto, com o tempo a variar entre a chuva torrencial e o sol torrencial, num total de 50 km.

E dizem vocês: "50 quêêêê?!?!. Km's?? ganda menino e não sei quê..."
Pois mas o pormenor, é que desses 50km's, 30 foram feitos a puxar 300 kg de carne. Não acreditam? Eu tenho fotos, e posso enviar à cobrança a quem duvidar. 300 kg divididos, mais ou menos irmamente, por 4 saquinhos com pernas, braços e "cabeça".

Pois é estes meus 4 amigos, fizeram deste passeio BTT um dos melhores passeios pedestres que realizei até à presente data, e mostraram-me simpaticamente como posso conjugar as tardes passadas com o meu avô no jardim, e fazer "btt" ao mesmo tempo. Excelente cadência.

Ligação Alenquer-Ota (+-10K) a solo e sob uma chuva molha-par..."gente que não sabe ver o tempo, no dia em que fez as malas para casa da sogra". Quando lá cheguei já os saquinhos esperavam que eu aparecesse para lhes montar a roda de trás... e toda a gente sabe que montar é mais dificil do que desmontar. E para montar já se sabe estou cá eu EHEH... eheheh... hmmm... continuando...

Partimos, e passados 10 metros planos, fizemos a primeira paragem para reabastecer... "..ahhh é preciso levar água???" - lembrou um dos saquinhos mais inteligente.

Pronto, depois foi subir até ao parque de merendas da Ota, descer até ao riacho passando pelos famosos S's (sempre a pé e a apreciar os passarinhos claro) , subir depois pelas pedras, passar pela subida das colmeias, e esta tive mesmo de a fazer a pé porque senão não me largavam com beijinhos, fotografias e autógrafos, e chegamos mais uma vez a um alto, que serve uma vista de babar por mais... Uma bela descida em pedra, com uma igual subida em piso extremamente aderente, um must.

Andamos mais um bocadinho, por terra e apanhamos a estrada que vai dar à Abrigada.
Passaram entretanto, 10 km e 2 horas de "pedalada", e como o desgaste tinha sido assombroso e entretanto já estavamos perto da hora de almoço, decidimos comer qualquer coisa (caldo verde + frango e meio a cada um).

Acabado o petisco, pusemo-nos ao caminho e desta feita, subimos pelo estradão de terra brilhante até à "aldeia das cinzas", e onde a camada de 8cm de creme protector +500 que bezuntei nos braços, não chegou para evitar que eu apanhasse mais um valente escaldão à espera que aquelas lesmas babosas se arrastassem rampinha acima.

A partir dali, foi descer até a Abrigada novamente e seguir direitos à Ota via pedreiras, com mais uns sobe e desce pelo meio e consequentes escaldões...

Os saquinhos fizeram cerca de 30 km em menos de 6h48 minutos, e eu mais 20 km das ligações Alenquer-Ota-Alenquer.

Média ao chegar à Ota: 56,4 kmh
Média ao chegar à Ota depois da volta com os 300 kg ás costas: 3,29 km/h
Média ao chegar a Alenquer: 67,4 km (mas apanhei algum vento pelas costas)

Triste mas foi assim...

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DUATLO DO CADAVAL - next 30 de Abril

Para quem vai ao duatlo do Cadaval no próximo dia 30 de Abril, fica desde já avisado que o segmento de ciclismo vai fazer muita mossa nos menos preparados, como eu.

Esta vai ser a minha primeira participaçao neste duatlo, e a 2ª no total (com a estreia feita em Grândola), e portanto não participei na edição do ano passado. No entanto sei que o percurso foi alterado devido às obras na estrada de Paio Pires (ou coisa que o valha), e portanto este ano o traçado começa à saída do Cadaval em direcção à Murteira e ao chegar à entrada desta localidade corta-se à direita para Chão de Sapo (ou coisa que o valha2) e chegados aí voltamos novamente á direita de regresso ao Cadaval, num perímetro com cerca de 7 km e com duas subidas que vão fazer as delícias dos Armestrongs portugueses.

Acabei as 3 voltas em 40 minutos e com cerca de 30 km/h de média, mas estava o chão molhado e bastante vento de frente nalgumas zonas.

Eu de certeza que vou chegar com cãimbras á 2ª corrida :)


PERCURSO DETALHADO:

Saída do parque de transição, à saída Este de Alenquer, e vira-se imediatamente à esquerda em direcção á Murteira

500 m praticamente sempre a descer, onde facilmente se passa dos 60km/h, no entanto se estiver a chover nesse dia prevejo situações potencialmente perigosas uma vez que a descida é algo sinuosa.

Segue-se mais 1 km de sobe e desce pouco acentuado mas ainda assim a exigir trabalho significativo caso se queira manter um bom ritmo

Acabados de descer, encontramos a 1ª dificuldade. Depois de uma curva á esquerda, temos que superar um topo com cerca de 100 m de comprimento mas com cerca de 16.327 % de inclinação, que na última volta já parecem 20%

Ainda a subir, não chegamos a entrar na Murteira, e cortamos para a direita e para baixo em direcção a Chão de Sapo, numa curta mas inclinada descida

Terminada a descida, a estrada curva para a direita e chegamos à 2ª dificuldade do percurso, com uma subida de quase 1km, em que ao longo da subida a inclinação vai aumentando (na última volta esgotei as mudanças), de facto este será certamente o ponto onde se tentarão largar eventuais “parasitas”

Chegados a Chão de Sapo, entramos na estrada nacional em direcção a Alenquer e são mais 3km quase planos até ao Cadaval e onde o efeito roda terá mais importância. No resto do percurso não me parece ser muito possível tirar partido da roda.

E pronto está feito o reconhecimento. Dia 30, lá estaremos a sofrer todos em conjunto.

Sigaaaaaaaaaaaaaaaa....


segunda-feira, abril 04, 2005

TRIATLO DE QUARTEIRA SEM SURPRESAS

Aconteceu este Domingo em Quarteira o 1º Triatlo do ano em Portugal a contar para a Taça, no formato sprint, com as distâncias 750m-20Km-5Km, e onde o segmento da natação, pelo que soube, fez a selecção natural dos atletas.


Com o segmento de ciclismo e corrida, praticamente planos, quem estivesse menos bem no 1º segmento teria bastantes dificuldades em emendar essa prestação nos 2 segmentos seguintes.

Assim, no final, tivemos os vencedores esperados, tanto em masculinos como em femininos.

1º Masc - Bruno Pais

1º Feminino - Vanessa Fernandes

Mais informações em:www.federacao-triatlo.com

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quinta-feira, março 31, 2005

AS VOLTAS MAIS RÁPIDAS DOS HBTs

Pois é, há coisas que não se conseguem mudar na vida, e uma delas e "quiçá" a mais relevante é a que eu sou rápido! Muito Rápido! Mesmo quando não é esse o meu objectivo...

Senão vejamos os tempos correspondentes à volta mais rápida que cada uma das tartaru...colegas de equipa efectuou:

Jesus - "infinito +" - 0 volta
President - 1:00:37 - 1ª volta
Brandão - 0:57:08 - 1ª volta
Dario - 0:50:50 - 2ª volta
Nogat - 0:48:05 - 1ª volta

Até aqui nada de novo a não ser a melhoria óbvia do Brandinho em relação a um passado recente. Mas quando vou ver, e apenas por curiosidade, a minha volta mais descontraída encontro a seguinte marca:

Ricardo - 0:47:44 - 2ª volta

Porra, é que nem quando vou passear ao campo consigo andar devagar... ele há coisas que não mudam!

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terça-feira, março 29, 2005

6 HORAS DE GRÂNDOLA - O RELATO

Mais uma prova mais uma viagem...

As "6 horas de Grândola" neste momento, e sem qualquer tipo de parcialidade, é a melhor prova
organizada em Portugal (a par talvez da mítica Portalegre, que tem este ano, e a meu ver,
um preço demasiado elevado para quem como eu só queria lá ir fazer o percurso).

Pavilhão é espera dos participantes para fazer o check in ás bikes - este será o único ponto por onde alguém pode pegar. Se para o ano este check in for feito na zona da prova, então aí será perfeita - ainda assim, tudo muito bem explicado, incluíndo um mapa com o caminho a tomar para o local da prova.

Chegados ao local da prova, a nossa alma fica parva com tamanha demostração de empenho e organização por parte dos elementos do Rodas Clube. Fazia lembrar uma qualquer prova do circuito mundial, com os carros, perdão, os stands de apoio aos atletas desfilados ao longo da volta de consagração, não faltando sequer uma excelente ponte de madeira por onde os atletas ora passavam por baixo ora passavam por cima, e onde os fotografos puderam tirar algumas boas fotografias (principalmente aquelas em que eu apareço).

Haviam apoios para todos os gostos, desde a simples namorada a trocar bidons, até esquemas
avançados de apoio com lubrificação em andamento e massagens :)

A minha equipa, Holmes Bike Team (HBT), fez deslocar ao local, um especialista no mundo das 2 rodas, que para além de me ter de dar apoio, teve ainda de o fazer a mais 6 colegas meus e a 1 esquizofrénico que nós adoptados no seio da nossa equipa, e que deixou uma lista ao nosso apoio com cerca de 32 páginas de pedidos especiais e recomendações, desde os miligramas de isostar em cada 100 ml de água destilada, até à diferença ao segundo dos 30 atletas que seguem à frente e dos 50 atrás em cada volta... é doente, temos que lhe dar esse desconto!

Depois de fazer todas aquelas coisas que se devem fazer no dia anterior, tais como encher os
pneus, afinar travões e afins, lá fui colocar a bike no lugar ideal para quem, como eu, quer partir logo na cabeça da corrida. Guardei o mateiral que me ajudou nos cálculos para o ponto de saída
ideal, e juntei-me ao resto da equipa na zona do breefing.

Ponto alto do breefing: "QUEM MANDA NESTA PROVA SOMOS NÓS E NÃO OS 'SENHORES' DA FEDERAÇÃO!!!
clap clap clap

Por acaso gostaria de saber o que se passou para que palavras como estas tenham sido proferidas, inclusivé com membros da federação presentes, eu tenho as minhas suspeitas...

Terminado o breefing, lá nos posicionamos todos na linha de partida, cada um com a sua bike na retina, excepto eu que tinha uma bike de 5000 e muito euros na minha retina, e que obviamente não era a minha. Sorte a do dono, ter lá chegado antes...

Ainda houve alguma confusão antes do tiro de partida, uma vez que a arma da organização era
demasiado parecida com um revólver a sério, e os elementos da Federação da Volta a Portugal,
por causa disso, fizeram alguns reféns dentro do autocarro estacionado próximo da meta...

TUDO PRONTO??? PAAAAAMMMMMM

Devido à minha larga experiência em duatlos (1 participação) assumi desde logo as despesas da
corrida. Não, não parti na frente, assumi mesmo as despesas da corrida e prometi que passava o
cheque no final...

Devo ter saído da batedeira e entrado na 1ª volta para aí nos 30 primeiros, e o 1º single track foi feito a ritmo calmo, pelo menos a julgar pela cara dos outros, e não houve grandes hipóteses de ultrapassagens nesta parte.

Chegado á zona da maior subida, não terei perdido mais de 20 lugares, o que mostra bem da
maturidade ds nossos maratonistas, que já não se metem à maluca a dar tudo no início e depois
passados uns quilómetros estão "Ó mãe, Ó Tio..." - (para quem não percebeu eu estava a falar
de mim...)

A 1ª subida custa mas não perco lugares, e logo se inicia a descida, toda ela feita com elegância, agelidade, destreza, força, concentração e aproveitando cada milimetro que o single track tinha para oferecer... lembro-me de passar pelo menos 1 pessoa!

Cheguei depois aquele trilho junto à vedação, com algumas partes trialeiras, e onde mais uma vez a organização mostrou não esquecer nenhum pormenor, ao colocar numas pedras mais escorregadias que haviam pelo caminho, umas tábuas para não escorregarmos ao passar a pé com a bicicleta ás costas, impecável...

Seguiu-se depois mais uma zona rápida com alguma lama à mistura a fazer a delícia do meu pneu traseiro IRC Arregássor... e também do penu dianteiro Michelin Ondéquides... este um pouco mais gasto. Mantive a mesma classificação nesta parte, e até estranhei já estar tudo tão separado. Ou cairam atrás de mim e fizeram tipo um tampão ou eu estou a andar como o caraças - pensei eu.

A seguir apanhava-mos aquela subida que ia inclinando e depois tinha mais 2 topositos colados,
que foi aquela onde mais tempo passei... não por subir muito devagar, mas sim por subir mesmo
muito devagar... e era quando subia! Toda a gente deve ter em algum momento da prova reparado naquele rapaz de camisola branca e laranja que insistia em descansar, deitado, no meio da subida.

Imediatamente a seguir á subida tínhamos a descida potencialmente mais complicada (não para
mim claro, que sou ainda mais bonito a descer), e onde passei 5 vezes (sóóóóóóóóó) sem cair.

O resto, e praticamente até ao final, era a rolar a mais de 12 km/h com os cabelos ao vento. Existia depois já no "recinto" da consagração, uma rampazita que dava acesso á "Ponte Cavalo/Égua" que fez a delícia deste que vos escreve. Pena foi não terem tirado fotos. Não sei se já disse mas eu sou mesmo bom. Já disse? Ok. E é verdade!

Voltando um pouco atrás, mas já naquela última zona rolante, encontrei um colega de equipa, o
Jesus, que corajosamente e só como ele sabe fazer, se auto-motilou assim que pressentiu a
minha aproximação. Era escusado Jesus, eu sei travar e nunca te iria aleijar ao passar por
ti...tss tss

Mais ou menos nessa altura fui apanhado (a 1ª vez) pelo Prof.Dário que com tanto treino só
agora tinha apanhado um gajo que foi à bola - eu.

Devo ter passado no final da 1ª volta em 50º da geral... nada mau!

A partir daqui começaram as cãimbras e foi ir perdendo lugares até ao 100º lugar,
classificação que atingi no final.

Pelo meio passaram por mim, primeiro a Célia, depois a Catarina e por fim a simpática Sónia
que ainda acompanhei uns 10 metros :)

Levei 1 volta de avanço de 2 colegas de equipa que não andam nada (mas mesmo nada...aí se eu
treinasse 1 vez por semana...), e fiquei atrás do meu Presidente que mesmo com o Dossier da
equipa me conseguiu dar mais de 1 minuto no final...

Resultado final da minha equipa, HBT - Holmes Bike Team:
Prof. Dario - 32º (chegou à meia noite)
Nogat - 44º (vomitou-se todo)
Brandão - 55º (1 hora depois de acabar, não conseguia respirar e mastigar ao mesmo tempo)Presidente - 99º (Deixei-o ganhar)
"O Grande Ricardo" - 100º (no final, fazia mais 60 horas)
Jesus - ? Braço deslocado ?
Carlão - Arranhão hiper-superficial no dedo mindinho - desistiu...

Organização 40 estrelas, para o ano estou lá para lutar pelos lugares da frente... juro!!!

PARABÉNS A TODOS QUANTOS ORGANIZARAM E/OU PARTICIPARAM NESTE DIA MEMORÁVEL!!!
VIVA GRÂNDOLA!
VIVA O BTT!
VIVA O RICARDO!

quarta-feira, março 16, 2005

OBJECTIVOS PARA AS 6 HORAS DE GRÂNDOLA

Como vai ser a primeira vez que vou participar nesta prova, não tenho bem a noção do tipo de percurso/terreno vou apanhar.

Portanto não vou definir os meus objectivos em termos de kms ou média de km/h, mas sim de objectivos um pouco mais vagos.

OBJECTIVOS:

1º Chegar ao fim
2º Chegar ao fim a pedalar
3º Chegar ao fim à frente de todos os meus colegas HBT's
4º Chegar ao fim na mesma volta do 1º
5º Chegar ao fim nos 10 primeiros classificados
6º Chegar ao fim nos 3 primeiros classificados
7º Chegar ao fim em 1º
8º Dar 1 volta de avanço ao 2º classificado

Pronto acho que mais do que isto era estar a definir objectivos pouco credíveis.

R

segunda-feira, março 07, 2005

ESTREIA EM DUATLOS

Duatlo Sprint Contra Relógio de Grândola, dia 6 de Março de 2005
5 Km - 20 km - 2.5 km

CLASSIFICAÇÃO GERAL: 78º Lugar (em 153 atletas à partida) com 1h10'07''

Pois é pessoal,
lá fui a Grândola para mais um treino (sim, que eu agora só treino nas provas), juntamente com TODAS as figuras do Duatlo/Triatlo em Portugal, e onde deu para perceber o que ainda tenho que trabalhar para conseguir subir alguns lugares nas classificações.

A prova era em contra-relógio, pelo que a partida dos atletas era feita individualmente a cada 30''.

O nome Dario Teixera, foi muito comentado na Vila alentejana, uma vez que esse gajo nunca mais aparecia à chamada.

Sem fazer aquecimento, até porque a 1ª corrida queria fazer em ritmo crescente para ver como me sentia, lá esperei na fila a minha vez de começar, mas sem grandes nervosismos.

5 , 4 , 3 , 2 , 1 - PARTIDA!!! Que emoção!

Dei início á minha prova e depressa me esqueci do que tinha planeado, quais ritmo crescente, ou melhor até foi crescente mas começei foi logo nos 100%...

O percurso da corrida era duríssimo com duas subidas bem pronunciadas e feitas sobre algum calor (era 15 h), e em que na maior parte do percurso os corredores se cruzavam, uns a ir e outros de regresso. Davam-se duas voltas, e penso ter feito mais ou menos sempre ao mesmo ritmo e sempre muito acima das minhas capacidades :)

Acho que passei por cerca de 4 ou 5 atletas nestes primeiros 5 km.

Entro no parque de transições (PT) em esforço, e rapidamente troco de tenis e faço-me à estrada, devo ter levado menos de 1 minuto :)

Começo a pedalar e rapidamente concluo que é na bicicleta que eu me sinto mais à vontade, respira-se melhor!

O troço era feito por fora de Grândola na estrada nacional e variante, que tinha cerca de 6,5 km e no qual se faziam 3 voltas, e que incluia uma longa subida com 1,5km, sempre feita contra o vento forte que se fazia sentir, e muito dura para quem vai a dar tudo por tudo.

Passei cerca de 5 ou 6 atletas, e na última volta, durante a subida, começei a sentir algumas picadas (ameaços de cãimbra), mas mesmo assim resolvi não abrandar para ver se depois na recta para a meta me passava...

Chego então novamente ao PT e quando desmonto, TAUUUU, aí estão elas as minhas fatídicas cãimbras... fui a coxear até ao meu lugar mas sem chorar (um homem não chora CAR$%#$") e tentei calçar os tenis, tendo estado nesse processo de tentativa/erro durante mais de 2 minutos :)

Quando me consegui calçar, saí do PT, mas ainda fui cerca de 500 m a andar ou a trote, tendo depois relaxado um bocado, para fazer o restante percurso em crescendo e acabar ao sprint já com o pulsómetro a dizer aos berros "Não tenho mais cascaracteres!!!!"

E pronto, gostei muito da experiência, e no próximo duatlo sprint no Cadaval, bem pertinho de casa, lá estarei. Pelo que sei tem uma secção de ciclismo demolidora.

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quarta-feira, fevereiro 23, 2005

G-R-I-P-E

Sucintamente:

1º Gripe
2º Por causa da gripe, não pude ir ao Duatlo das Lezírias compensar as prestações miseráveis dos meus colegas de equipa
3º Por causa da gripe, não fui trabalhar 3 dias
4º Por causa da gripe, não treinei durante quase 3 semanas
5º Por causa da gripe, só vou dar 40 minutos de avanço ao pessoal, na Maratona SLB de Domingo...

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PS: No duatlo de Grândola, espero dar os mesmos 40 minutos de avanço...

segunda-feira, janeiro 17, 2005

CALENDÁRIO 2005

Baseando-me para já no calendário provisório da FPT, este será o meu calendário de provas a cumprir em 2005, sujeito como é óbvio a correcções consoante a forma física e ou alteração de datas:


FEVEREIRO
Dia 13 - Duatlo das Lezírias [Sprint-BTT] (5Km + 20Km + 2.5Km)
Dia 27 - Maratona da Arrábida SLB (80Km)

MARÇO
Dia 6 - Duatlo de Grândola [Sprint-Contra Relógio] **Opcional**
Dia 26 - 6 Horas de Grândola (90-100Km)

ABRIL
Dia 3 - Meia-Maratona de Lisboa (21Km)
Dia 10 - Duatlo do Cadaval [Sprint] (5Km + 20Km + 2.5Km)
Dia 17 - Duatlo da Azambuja [Olímpico] (10Km + 40Km + 5Km)

MAIO
Dia 8 - Triatlo Santiago do Cacém [Sprint] (750m + 20Km + 5Km)
Dia 14 - Maratona de Portalegre (100Km)
Dia 22 - Triatlo Fafe [Sprint] (750m + 20Km + 5Km) **Opcional**

JUNHO
Dia 12 - Triatlo do Ambiente [Super-Sprint] (375m + 10Km + 2.5Km) **Opção[Sprint]**
Dia 19 - Triatlo de Monte Gordo [Super-Sprint] (375m + 10Km + 2.5Km) **Opcional**
Dia 25 - Maratona da Serra da Estrela (85Km)

JULHO
Dia 2 - Triatlo de Peniche [Sprint] (750m + 20Km + 5Km) **Opcional**
Dia 9 - Maratona de Estremoz (100Km) **Opcional**
Dia 17 - Triatlo do Fundão [Sprint] (750m + 20Km + 5Km)

AGOSTO
Dia 14 - Triatlo de Arganil [Sprint] (750m + 20Km + 5Km)
Dia 20 - Maratona da Vidigueira (100Km) **Opcional**


SETEMBRO
Dia 3 - Homem de Ferro [Super-Sprint] (375m + 10Km + 2.5Km) **Opcional**
Dia 11 - Triatlo de Penacova [Sprint] (750m + 20Km + 5Km) **Opcional**
Dia 18 - Triatlo do Tejo [Super-Sprint] (375m + 10Km + 2.5Km)
Dia 25 - Volta ao Concelho de Mafra (100Km)

OUTUBRO
Dia 1 - Maratona de S.Brás (80Km) **Opcional**
Dia 2 - Triatlo do Estoril [Super-Sprint] (375m + 10Km + 2.5Km) **Opcional**
Dia 9 - Duatlo do Camarnal [Sprint] (5Km + 20Km + 2.5Km)
Dia 22 - Maratona de Grândola (100Km)

NOVEMBRO

DEZEMBRO
Dia 31 - Tróia-Sagres (210Km)


6 x BTT = Maratonas de BTT + (3 x BTT Opcionais)
8 x TRI = Provas de Triatlo/Duatlo + (7 x TRI Opcionais)
1 x RUN = Participação em provas de atletismo


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sexta-feira, janeiro 14, 2005

VINHO BRANCO = PINTAS NOS OLHOS

Ontem ao beber delicadamente 3 golinhos de um refinado Alvarinho de 87 fresquinho fresquinho, despoleta-se-me uma gosma na garganta que nem subia, nem descia, e só me apetecia era vomitar...

Foi o que fiz, dedos à boca uma, dedos à boca duas...ninguém dá mais? Dedos à boca três...vendido a esta sanita aqui à minha frente...

Até aqui tudo normal!

Mas quando me levanto e olho ao espelho... AAAAAAAAAAGHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!
Tinha a cara inchada, os olhos inchados e cheios de pintas nas palpebras... que monstro!
O príncipe encantado tinha dado lugar a um Diabo Vermelho!!!

Entretanto a coisa acalmou um bocado, e hoje de manhã fui ao hospital fazer análises não fosse ter alguma coisinha má!

Coisinha má não fiquei a saber se tenho, mas pelo menos as análises estão boas. As pintas, disse o Sôtôr que tinham sido do esforço!

Mas pelo sim pelo não nunca mais bêbo vinho fino...

R


quinta-feira, janeiro 13, 2005

INVESTIMENTO NA ÁGUA

É oficial!!!
O Holmes Place da Defensores de Chaves vai perder o seu mais ilustre e pioneiro elemento!
EU!!!

Poizé, com o objectivo de aumentar as minhas capacidades no triatlo, vou dar início já no mês de Dezembro ás actividades húmidas nas piscinas do Estádio Universitário. Primeiro 3 vezes por semana, passando mais tarde a 5 vezes por semana.

Esperemos que com isto não perca faculdades nas outras duas modalidades que compõem o triatlo (corrida e ciclismo), mas vou tentar compensar isso com mais treinos no "outside"...

Acho também que como já vou ter que investir numa bike de estrada este ano, e uma vez que o fato isotérmico - mesmo em 2ª mão - ainda custa mais algum dinheiro, só a partir do momento em que aguente 750m (15-20min) dentro de água sem morrer de frio é que participarei nas provas de triatlo. O mesmo é dizer que antes de finais de Abril/início de Maio me devo dedicar exclusivamente ao treino e ás maratonas BTT.

Até lá fiquem bem!
R

terça-feira, janeiro 04, 2005

TROIA - SAGRES 2004 - RESUMÉ

Dia 24 e 25 - COMER Á PARVA

Comi tudo o que era possível sem vomitar, e juntei-lhe massas para escorregar melhor.


Dia 26 - ALVORADA ÁS 5h

Já com as cenas dentro do carro, apenas tive que comer e chegar atrasado a casa do Sr. Prof. DÁrio.


6:10 - ABRAM A PORTA

Com 29 anos feitos em Maio, nunca tinha imaginado que dentro das carrinhas de caixa fechada não haveria luz. Primeiro eu o JL o Edu e o Moldavian Express, depois o JC e finalmente o Nogat, um a um lá nos foram atirando para a câmara frigorífica. Durante o caminho 2 pensamentos me assaltaram o espírito. O primeiro, era que o barulho, a velocidade, a falta de luz e forma de condução do piloto Presidencial, me transportavam para o filme "Perfume de Mulher" e a horrível cena do Ferrari a ser conduzido por um Pacino ceguinho.O segundo pensamento era que a qualquer momento me tentariam "assaltar" o pacote aproveitando esta dádiva de Deus (na óptica das bichonas dos meus culegas de equipa claro).Foi levar porrada até Setúbal, mas mesmo assim ainda deu para xonar uma beca, e só não deu mais porque o Moldavian Express trabalhava pela calada e tornava mais dificil a tarefa de saber por onde andavam as mãozinhas do menino.


7:30 - SETUBAL

Enquanto esperavamos pelo barco os capangas do Coronel President entreabriram a porta dos fundos para que o CO2 acumulado na porão saisse e não corroesse a estrutura. Sem saberem ler nem escrever, enfiaram 8 macacos no barco tendo apenas 3 bilhetes para a travessia. Durante a travessia (a de barco), tivemos tempo para as fotos da ordem, o xixizinho (e cócózinho no caso do TriMaral), a preparaçãos das misturas líquidas e barríficas, e pouco mais.


8:10 - TRÓIA

Depois de mais umas fotozinhas, foi dado o tiro de partida para a minha 1ª Travessia Tróia-Sagres. Início algo conturbado, uma vez que o minha roda da frente estava a travar um pouco (...e não estava antes de ter entrado no combóio fantasma, mas eu já sei o que a casa gasta... JC!), mas como já tava tudo cheio de pica ninguém quis parar 3 segundos para eu poder dar um toque no travão e deixar de ter aquele atritozinho irritante...Os primeiros kms foram feitos a uma média de 30km/h para que toda a gente pudesse aquecer as máquinas e também para criar ali um espírito de grupo. Imediatamente, e como tínhamos um número considerável de pessoas, o nosso grupo recebeu mais alguns elementos solitários ou outros pequenos grupos, fazendo com que cerca de 20 pessoas rolassem juntas. Á cabeça pedalavam o Sr. Prof. DÁrio e o Nogat (daí a média tão baixa). Na zona de comporta eu assumi as despesas e passados 200m quando olhei para trás não vi ninguém, "Será que me enganei no caminho?" - pensei eu, e ao mesmo tempo lá apareceu o pessoal. Parece que os 57km/h naquela altura da travessia já era demasiada fruta para os bébés.Espero por eles e coloco-me novamente à cabeça agora na companhia do Brandinho que com a cor que tinha naquela altura dificilmente entraria na Mussulo. Passam-se poucos kms com a média a roçar agora a barreira dos 32-33km/h, quando somos alcançados pelos fabulosos malucos das máquinas voadoras.A descrição deste ponto até aos 80 km (naquela zona de abastecimento grande) é a seguinte: Rodar muito rápido - Sprint - Rodar muito rápido - Sprint - golo de água - sprint da minha vida - Rodar Muito rápido... e por aí fora!!!


10:30 - ZONA DE FRACTURA

Aos 80 km e mais ou menos com 2h10 no bucho, a média tinha subido para os 36 km/h e a F.Card.Média para os 175 no mínimo, e já ia há alguns kms com vontade de abrandar um pouco e seguir ao meu ritmo com medo de pagar mais tarde a factura.Nesta altura já tinham ficado para trás o Edu, o JC e o JL, e mais tarde o Brandinho. O Moldavian Express nos seus 130 bpm seguia na cabeça deste pelotão repleto de estrelas, o Nogat e o Sr. Prof. seguiam comigo um pouco mais atrás. De repente, e aproveitando as distrações do pessoal com o abastecimento, os chefes de fila aceleram brutalmente partindo o grupo em diversos bocadinhos. Uns ainda conseguem reagrupar (Nogat e ME), outros (eu e o Sr. Prof.) ficamos para trás também porque sentíamos que aquele ritmo não era para ser levado até ao fim. Em todo o caso ainda fizemos uma derradeira tentativa para apanhar o pelotão mas já estavam longe demais.
Fiquei então integrado num grupo de 5 (eu + o Sr. Prof. + 1 gajo de évora e outros dois). Passados alguns kms, e já não me lembro muito bem porquê, os outros dois avançam e ficamos só os 3.


120 km - A PARAGEM

Um pouco depois de passar o cruzamento para o Cabo Sardão, tinhamos o Rui e o reporter do Record parados à nossa espera como ja tínhamos combinado uns kms antes, o Alentejano simpático seguiu sozinho a partir daqui, mas deve ter apanhado os outros mais à frente porque nunca mais o vimos. Motivo da paragem: tirar finalmente o irritante atritozinho da minha roda dianteira e reabastecer.Foram cerca de 5 minutos e 13 segundos de paragem. Média: 25 km/h certinhos.Daqui até ao final não mais parámos e rolamos sempre os dois sozinhos. Este segmento, até passar a subida de Odeceixe, foi o mais merdoso, e foi feito em alcatrão novinho, imagino no ano passado!Na subida de Odeceixe tive o meu momento de dor, em que fui obrigado a manter uma velocidade próxima dos 13 km/h para não ter que desmontar com uma cãimbra que começava a pontapear. Passada a subida, veio a descida seguida de uns kms feitos na roda do Sr.Prof. e que fizeram com que ficassse novamente apto a bombar.Houve a subida de Aljesur seguida de uma zona de sobe e desce até á subida da Carrapateira, onde já me senti novamente bem e ultrapassei sem grandes dificuldades, mas já com uma dor de traseiro e costados razoável.A subida da Carrapateira foi iniciada com o vento nas costas e a 25 km/h, até mantive as maõs nas manetes dos travões pelo sim pelo não.A subida de facto não era muito dificl, mas era comprida como o caraças. Ultrapassado o último moínho, foi ripar até Vila do Bispo com o objectivo das 6:30 do Sr. Prof. ao alcançe do pedal.Com um vento brutal a emporrar-nos pelas costas, fizemos a recta final para Sagres a cerca de 45km/h e só não foi mais porque a pedaleira do Sr.Prof. não dava mais que aquilo.


208 km - SAGRES

6:21 de ride time com a média nos 33 km/h mais coisa menos coisa e com pedalada para à vontade mais 200m...


Parabéns ao pessoal todo e para a próxima é melhor!O Brandinho já me prometeu dar luta na próxima maratona, pelo que é melhor começarem já a fazer as vossas apostas AH!AH!AH

Um ALELUIA muito especial para o nosso President pela tão grandiosa mostra de generosidade a todos os níveis e ao reporter do Record pelas seus relatos e dísponibilidade.

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